Poema de fim de noite de Rodrigo Poeta e Alex Feitosa.

Aos olhos de mel,

Ao brilho do mar,

Vi algo cruel,

Que tentou me dominar.

Eram os versos tenazes

Do obscuro ser luminoso

Entre feras algozes do além,

Diante do veneno de imaginárias

Quimeras...

Quero me certificar

Que algo trará

E não será preciso me crucificar,

Pois a minha vida, você salvará,

Diante dos olhos tristes do caos

Ao mundo...

Ao brilho do mar

Na areia, escrituras.

São feitas para jamais se apagar

Na mente e na lente latente...

O destino não pode apagar

O vento do ar e muito menos

O que está escrito na areia,

Pois não se encontrará no fundo do mar

As respostas poéticas alheias...

Rodrigo Poeta e Alex Feitosa – 17/11/07.

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 19/11/2007
Reeditado em 24/05/2009
Código do texto: T742701
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