Liturgia marginal

Há uma liturgia marginal

Nas tuas partes

Nos teus mares, uma revolta

De tez bélica

Na sua dança pélvica,

Um dogma outsider

Nos seus olhares, o tesão

E a morte certa

Há uma orquestra trágica

Em teus olhos

Nos teus mares, na tua fala fácil

De homem

Nos teus desajustes fálicos

Sedento de mel e leite

Um paradigma

Vontade de pernas abertas

Punhal cravado em orgasmo

E ressurreição!