Navegar é (im)preciso

Navegar é preciso

Pois o poeta não vive

Sem flutuar

Sem decifrar o mistério da órbita

É preciso

Pois a verve é veloz

Voa como pássaro

É preciso

Pois o poeta

Não tem lar

O poeta é do mundo

Assim como seus versos

E seus desejos de gozo

É preciso acreditar na grandeza da palavra

E espalhá-la aos sete mares

E alimentar-se dela

O poeta e o verso comungam entre si a delicadeza e o absurdo;

O poeta é o próprio absurdo.

Tim Soares e Izabel Reinaldo
Enviado por Tim Soares em 01/02/2023
Código do texto: T7708820
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