Chaves perdidas

No meu peito bate uma casinha azul,

Onde eu já não moro mais.

As memórias ecoam, a saudade é cruel,

Mas as chaves ainda estão por aí.

Perdidas ou escondidas, onde estarão?

No teu bolso de trás, talvez.

Um símbolo de esperança, de um tempo que se foi,

Mas que ainda vive em nossos corações.

É como se um pedaço de mim estivesse lá,

Preso nas paredes pintadas de azul.

As lembranças se misturam com a tristeza,

Enquanto a casinha permanece vazia e silenciosa.

Mas quem sabe um dia as chaves serão encontradas,

E a casinha azul ganhará vida novamente.

Até lá, guardamos a nostalgia no bolso do tempo,

Sabendo que parte de nós sempre estará lá.