BRINQUEDO DE PAPEL (TÂNIA RACHEL) // QUEM EU ERA? (WANDERIL)

Atravessei os sete mares

num barquinho de papel

naveguei contra a corrente,

fui um pirata bem cruel

Bem sei, estava presente.

Participei das aventuras,

das brincadeiras e diabruras

que lhe deixavam contente.

Desmanchei o meu barquinho

e fiz com ele um avião

voei feito passarinho

fui mais alto que um balão

Como sofri ao ver o barquinho

ser aos poucos desmontado.

Depois o mundo inteirinho

vimos no seu avião dourado

Fiz chapéu e fiz foguete

depois nele desenhei

risquei tanto o papelete

que enfim até rasguei.

Concordei com suas idéias

E com tudo o que você criou

quer saber quem eu era?

O papelete que você usou...

As estrofes ímpares fazem parte do poema (original) da Tânia, enquanto as pares representam a minha intromissão no seu trabalho.