Sol poente

A escuridão desce, como um açoite...

// ...e vem a noite...

Deixa vestígios no ar...

// Cai o pano sobre o bruxulear,

Junto à quieta melancolia

// Das incertezas do dia,

Deitando quase imperceptíveis perfumes.

// Vem o véu de lumes.

Ah! O correr das horas do dia...

//Que acercam nossa vã sabedoria,

Afetam o livre arbítrio de todo ser

// E determinam que a luz de todo viver,

A felicidade, a que fazemos jus,

// Será regida pela prata que nos conduz,

Abandonando-nos, em doce balanço,

// Ao dourado e restaurador descanso...

Construção de:

Serelepe e

Jorge Luiz da Silva Alves

- aproveitando um comentário ao texto:"Anoitece"