POEMA DE UMA TARDE

onde era doce a palavra o beijo virava açúcar, por isso chupa, chupa

o mundo com teus olhos e delira

pira na carne-pele-exposta mas colocada sob roupas, peças de pano ou de tecido

que eu nem ligo

não telefono

... nem mando mensagem

adoraria uma massagem tua no corpo meu, até que a parte que um dia endureceu, ficasse pronta de novo

supostamente esperando o ataque de tuas bombas sentimentais

cravando tua espécies de travas, de dentes nas minhas costas

deixando o suor ir embora e só ficar a coisa seca, arrepiada

eu não digo é nada

sei que tu me desafia

e se eu não suportar, verás

sentirpás

que com o mesmo que se enfia

é com o mesmo que se mata!