CRONICAS AO SABOR DO TEMPO

As crônicas eu as faço como forma de registro das cenas muitas que vivi e participei no indescritível espetáculo da linda vida que tenho. Eu fui moleque e dos bons, mas acreditava na cegonha. Viajei de vapor no Rio Iguaçu. Brigava com um lagarto que vivia no terreno visinho e que vinha roubar ovos no meu quintal. Nunca descobri por onde as galinhas punham ovos. Não entendi porque chamando meu pai de tio minha mãe brigou com ele. Aprendi besteiras na rua e apavorei minha mãe com isto. Fui moleque enquanto moleque. Tenho vinte e dois anos, hoje e sempre, mas guardo experiências de quase setenta anos. Portanto muita coisa para escrever. O pintor registra nas telas seu mundo interior, o escultor modela seus impulsos, o compositor chora ou ri nas canções que faz, suas caminhadas tantas e eu, no bico da pena registro em forma de crônicas os encantos da vida que vou levando. São verdades insofismáveis pintadas na grande maioria das vezes com a tinta da troça e do esculacho para tornar mais saliente cada espetáculo ocorrido. É a minha forma de registro. Se você gostou ótimo e se você não gostou ótimo também porque para gostar ou não gostar você se deu ao trabalho de ler. MEU LIVRO DE CRÔNICAS VOCÊ COMPRA ATRAVÉS DE: http://loja.livrariadapaco.com.br/