Barra Grande, a Hidrelétrica que não viu a Floresta

Sinopse
Em tempos de energia renovável, o Governo Federal, governo do Presidente Lula, em 2005, cometeu um crime ambiental sem precedentes: viabilizou e permitiu, através do IBAMA, a construção de uma barragem nas proximidades do município de Anita Garibaldi, em Santa Catarina. Para a construção dessa usina hidrelética - projeto ainda do \"desenvolvimentismo acelarado\" encabeçado pela ditadura militar (em 1970) - contratou-se os serviços da empresa Engevix, que no seu laudo omitiu a presença de mais de 2000 ha de florestas primárias de araucárias (Araucaria angustifolia) e outros 4.000 de florestas em diferentes estados de regeneração. Neste EIA, omite-se a presença destas matas, afirmando-se que as \"matas remanescentes (...) demonstram claramente sinais de serem arranjos secundários (...) a espécie Araucária angustifolia não é comum, sendo mais frequentemente observada como indivíduos isolados ou em conjuntos pouco densos em áreas menos declivosas\". Acontece que a região era um reduto natural de floresta de araucárias e de mata atlântica primária, com uma floresta densa e uma paisagem exuberante e que, além do mais, servia de corredor natural para os parques nacionais de São Joaquim (SC) e Aparados da Serra (fronteira entre RS e SC). Independentemente dos protestos de Ongs Ambientais e da própria população, e mesmo comprovando posteriormente o \"erro\" do laudo ambiental, o governo construiu a barragem ... Rico em imagens.
Autor:
Jóe José Dias
Formato:
pdf
Tamanho:
5 MB
Ano:
2005
Enviado por:
Jóe José Dias
Enviado em:
17/06/2007