DOS DESÍGNIOS DA MORTE...

E lá no fim, todos! -sem distinção- num ato extremamente solitário e silencioso, partimos para o desconhecido...

Talvez, nosso maior ensinamento em vida!

De nós tudo aqui deixamos...e tudo levamos... de nós!

Os atos das nossas mãos,nossas lutas, nosso poder, nosso espanto, nosso silencio, nossos enganos, nossa fé, nossos laços , aqueles que no mundo fizeram a diferença para melhor, ou nem tanto, nesse maravilhoso tempo, oportuno presente, que nos é...a vida!

E para a continuidade quiçá sigamos na perspectiva do desencarceramento do espírito.

Embora da morte pouco saibamos, a temos como a única certeza, o justo e impreciso destino da caminhada que um dia se finda aos nossos olhos, no cumprimento dos desígnios que fogem ao nosso entendimento.

E é por isso que a vejo, não apenas como fenômeno natural da sucumbência do corpo, mas holisticamente como grande aprendizado, de que, embora ocorram os fins aparentes, sempre nos resta a esperança de que a verdadeira vida esteja apenas...começando...