Conceitos para recomeçar a pensar & outras traquinagens!

“A juventude ontem, hoje e amanhã. Aspectos comportamentais e éticos”.*

Temperamento é a vertente que mais indicações permitem observar quando o assunto tratado é juventude. Dos arroubos estudantis nos meados dos anos 60, ao psicodelismo dos anos 70, para tripudiados grupos de punks, darks e góticos dos anos 80, ao yuppies dos anos 90, para os funkeiros que vão e voltam desde a virada do milênio.

Somados ao temperamento que alguns supõem mais que apenas transgressão, toda sorte de parafernália tecno-eletrônica para aproximar em diversos momentos, e tornar fácil um mundo solitário em outros, bastando um link, um modem, câmeras de vídeo e microfones interligados ao computador.

A necessidade visual é outro aspecto para valorizar ou minimizar pequenos e grandes grupos, popularizando o fracionamento da linguagem, criando códigos diferenciados para cada tribo, até mesmo para aqueles que apenas circulam de casa para suas escolas e eventuais trabalhos, e pequenas responsabilidades.

Aqueles que optaram por uma virtuose mais centrada na formação, profissionalização, na especialização, acompanhando ainda a geração de yuppies, hoje se estigmatiza entre os infinitos MBA’s, circunavegando todos os roteiros para um enriquecimento curricular.

Alguns que optaram pelo esmorecimento voltaram para os bancos de escolas para tentar novas alternativas, deixando de lado os primeiros caminhos percorridos.

Por outro lado, uma grande massa, segue acorrentada nos novos vícios adquiridos no mercado de trabalho, onde apenas conhecimento nem sempre conta, e se exige muita experiência, mas esse jovem não tem, pois está começando agora.

Cria-se um danoso efeito cascata, pois esse jovem, mesmo as duras penas ira adquirir alguma experiência, e será aproveitada mais adiante, porém debilitando oportunidades de trabalho com um oferecimento de mão-de-obra mais barata, colocando a necessidade premente de colocação em detrimento de um rendimento mais satisfatório.

A disputa não será mais justa nem para o jovem, menos ainda para aqueles que já construíram inúmeros anos de experiência, e a abstração por um número cada vez maior de diplomas terá uma ponderação cada vez maior.

Um exemplo à parte, um servidor para ser contratado para o serviço público de limpeza de ruas (gari ou margarida) em breve deverá ter o 2º grau completo.

Como o mercado de trabalho não tem crescidos na mesma proporção com que as inúmeras faculdades e universidades vêm aprovando e diplomando, as dificuldades para que todos venham a ter um emprego nos dias de hoje são mais latentes. O mercado está mais raivoso, canibalesco, e com escassas possibilidades de melhora, se investimentos maiores não forem feitos, mas principalmente, se novas mudanças de posturas não forem reativadas. E entre essas posturas está a valorização efetiva do profissional, pois para os jovens será um benefício a mais, Afinal, o profissional com larga experiência tem cabedal para treinar esse jovem que está ingressando no mercado, e muito contribuirá para que esse mesmo jovem amanhã treine os futuros profissionais.

Peixão89

*Alguém pediu como teste, assim fui escrevendo...

Peixão
Enviado por Peixão em 06/02/2006
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