Você Sabe Amar?

São ocasiões, horas infindas que passam

E o pensamento reflete a fúria da alma

Dentre a correria dos ponteiros do relógio

Segue a vida que paira e para dentro de nós

E o passado traz à tona um sentimento.

Quisera poder entender este sentimento.

Não saberia ao certo classificá- lo.

Se depressivos e amargos,

Ou se cegos e bons.

Mas as frases, os dizeres,

Seguem frente a um tempo que parece mudar.

Aquelas desilusão que cercam em situações como:

"Eu o amo, e ele será que me ama?"

"Ele me ama, mas eu ... já nem sei dizer!"

E assim a vida conjuga o verbo amar

Soletra a dissonância, da forma como acha melhor...

E aí nós vamos seguindo com ela,

Ou sendo levado por ela.

Arranjando e desarrojand esquecendo de reinventar a vida.

Mas, será que somente assim ela conjuga o verbo amar?

Será que amar, é realmente isto?

Será que o amor, se resumiria neste instante?...

Não!

Existem amores que nos faltam e que falam mais alto

Existe um amor que fere e cega as vezes por não saber compreender as pessoas

E as pessoas por não saberem compreender o amor.

Há uma procura por um pai, por uma mãe, por um amigo,

E será que a disposição deste amor é feito justamente?

Nosso mundo às vezes desaba,

Basta uma palavra,

Basta uma frase.

"Não. Agora não tenho tempo!"

Quantos de nós já não ouviram de nossos pais, dos melhores amigos, dos quais menos esperam ...

Mas nós também temos o direito de negar,

Temos o direito de calarmo - nos...

Será?

Ou será, que quando isto fazemos nossas atitudes são repreendidas.

Nossas palavras, são desafios ...

Nossa negação é desrespeito...

Mas algumas pessoas, doam sem perguntar, sem precisar, sem perceber...

Elas simplesmente doam aquilo que talvez seja fácil doar: atenção e carinho.

Será que pesa, dizer a um pai, a um filho, a um amigo: Te amo?!!

Será que isso realmente não tem importância?

Eu diria que tem muita importância.

Se ao invés de surras, viesse uma palavra,

Se ao invés de bronca, viesse uma pergunta,

Se ao invés da crítica, viesse um elogio,

Se ao invés do ciúme doentil, viesse a compreensão,

Se ao invés da briga, viesse o acordo,

Se ao invés do ódio e da raiva viesse o amor.

Quantos sonhos não foram distruídos

Quantas vidas não descarrilharam

Quantas vertigens não se criaram

Quantos adultos não perderam o sentido de amar?

Mas será que você sabe amar?

Será que nós sabemos amar?

Será que o mundo sabe realmente o sentido pleno da palavra amar?

Ou será, que amar é "demode"?

luz da lua
Enviado por luz da lua em 08/02/2006
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