Sigo o coração que diz que não sabe, mas é segredo.
 
 
E como já foi dito,
“toda criança sensível
saberá o que estou dizendo.”
 
 
Acreditar que o mundo ainda pode ser perfeito                      
É o que ainda nos mantêm vivos no mundo dos hipócritas
Por sabemos que nossa imperfeição
É tamanha porque somos adultos, e não mais crianças.
 
O coração sabe. Escuta a criança dentro de a gente brincar
Mas a razão cala a boca dessa criança, somos adultos
Não mais adolescentes e jovens esperançosos.
As responsabilidades gritam aos ouvidos do coração.
O coração sabe. Mas finge que não é com ele.
Pois a criança já cresceu. E já fez criança.
Se não fez, ainda. Tem responsabilidades.
 
Virar adolescente.
A paixão faz a gente embobecer.
Desenhar dois nomes em um só coração
Um sorriso esperado. Um olhar cúmplice dissimulado.
Achar lindo o luar, Ficar de olhar perdido.
Sonhos. E muita rebeldia. Tantas ilusões e certezas.
 
Quando o filho nasce. A vida colore.
Responsabilidades. Educar e ensinar.
Mas brincar. Voltar a ser criança, mas acima de tudo
Um super herói para aquele pedaço de gente.
Tentar explicar coisas absurdas e obvias.
Contar estrelas e carneirinhos, pro sono chegar.
 
Aquele humano que conserva o coração de criança
Ainda corre pra fora em dia de chuva
Pula em poças de lama e cai na gargalhada.
Lembra que já roubou manga da arvore do vizinho
E começar a sessão desenterro com saudades
De um coração que ainda é criança, mas não sabe...
 
Pois, acreditar que a vida é bela. É difícil.
Mas manter o coração de criança, não é fácil, mais...
 
“Não sei o correto e já não sou tão certo.
Sigo o coração que diz que não sabe, mas é segredo.”
 
 
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 17/09/2008
Código do texto: T1182438
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