Lástimas da Anja Leviatã
 
         Quem seria um leviatã nos tempos de hoje? O monstro do caos e da perversão mundana nos tempo da amnésia terrena dos humanos fracos? Ou ao lobo bom na pela do cordeiro mal, que apenas tenta ser feliz acabando com a alegria dos outros?
         Somos Leviatã, do bem e do mal, do sim e do não. Desejamos o bem e desejamos o mal. Mas há a diferença dos que desejam dos que fazem. Muitos são disfarçados em lobos em pele de cordeiro, somente na espreita de um vacilo qualquer, que um simples ser dê ao tropeçar em uma pedra pequena. Querendo sugar toda a sua essência e seu sangue bom, assim alimentando-se pelo mal que um dia já foi feito
         Alguns são ruins por natureza e não fazem questão de esconder. Mas, ainda somos bons em nossa essência. Fazemos o mal sem perceber por picuinhas e pouca sensibilidade. O simples desejo do outro e a perseguição de suas ações. Não medimos esforços para sermos sempre a vitima da vez, em chorar lástimas para os outros e difamar nossa alma em piadas sem graças.
         O sentimento que mora no coração ninguém saberá se é verdadeiro, apenas quem é o dono. Pois os bons não entendem o porquê dos maus desejam ser como eles. Sempre perseguem os outros, sem ao menos saber o porquê isso existe dentro deles. Vazios são esses.
         As lastimas são de quem quiser que seja, mas as minhas mesmo notórias não pertencem a mais ninguém, apenas a boca que um dia desejou o beijo, hoje profana defeitos e crucifica suas bondades. Aquém te chamava de menina sua querida, a difama sem ao menos saber e entender o que você fez pelo bem desse algoz que te enfia o punhal no coração.
         E os corações que desejam tão amor difícil, apenas trocam farpas pelas falsidades proferidas por uma dessas almas que não mede escrúpulos para conseguir o que nunca será seu.
         Tolos humanos e falsos profetas. Seres nunca encantados e angelicais será, nos com sangue na veia e erros profundos de sermos os próprios leviatãs. Os bons um dia vencerão os maus, mas quando esse dia chegar desejou que não fosse apenas pó, neste devasto mundo profântico.
         Quer sejamos erros ou acertos, saberemos que somos responsáveis pelo que resolvemos cativar e instigar. Não plante o mal querendo colher o bem, pois nunca essa arvore dará frutos. Querer ser vitima é ser seu próprio algoz.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 28/09/2008
Código do texto: T1201130
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