Homenagem às mulheres

Mulheres do Lions,

Passou o Natal, data maior da cristandade e do cristianismo, e não sobrou tempo para uma homenagem merecida às mulheres, àquelas do Lions Clube de Sobral Princesa do Norte, envolvidos que estávamos em ações de companheirismo e assistenciais. Como faltar com aquelas que são a constelação de beleza e força do leonismo internacional?

Um leonismo masculino? Inconcebível. Não conseguiria dobrar a esquina do primeiro ano de existência, sem perder o rumo do Código de Ética, e sem atropelar as Obrigações e Objetivos de Lions. Há clubes cem por cento femininos, operando com o máximo sucesso, mas ninguém tenta fundar um clube essencialmente masculino. Se o fizessem, quem trabalharia?

Neste Natal, lemos a Bíblia. Ele continua sendo o melhor livro de cabeceira. Afinal, versa sobre as obras e palavras divinas. A todo momento, descobre-se uma faceta nova, uma mensagem não assimilada. Algo parecido aconteceu neste Natal. Foi no Gênesis, falando da criação. A pureza da descrição, contracenava com a grandiosidade dos feitos. Desta vez, encontramos uma mensagem embutida, preciosíssima, dirigida às mulheres.

Até então, existia Deus, diz o Gênesis. Um Deus em três pessoas. Sem sexo, sem sistemática de procriação. Sempre existiram. Também havia os anjos, assexoados, criados em algum momento, verdadeiras legiões de querubins, anjos, arcanjos, potestades; a Bíblia menciona nove tipos, e são tantos, que nem a expulsão de Lúcifer gerou necessidade de reposição nos quadros.

Mas, agora, entravam os humanos. Melhor dizendo, entrava a mulher como o destaque maior, o ponto central, a perfeição no ato da criação e, com ela, um conceito novo, o sexo. Não que fosse preciso modificar nada, ou adaptar o corpo de nenhum dos dois. Era como uma seqüência prevista. Incluiu-se, tão somente, uma percepção nova, um conceito foi acrescentado ao sentir e aos parâmetros inerentes ao gênero humano de então. Procriar, povoar a terra passara a ser uma tarefa, uma obrigação. Deus não podia perder nada com o pecado original. Ele, o Bem, sempre ganha!

Pontifica, desde então, a mulher. Depois dela, jamais Deus precisou dar uma última vista de olhos, como fazem os artistas, observando o conjunto de sua obra prima e dizendo:“que tudo estava perfeito”.

Esta frase foi antes da mulher.

Curvo-me respeitoso à força, à ternura, à capacidade organizacional, à beleza, à grandiosidade e profundidade de seus sentimentos, à imensa capacidade de realização da mulher.

Assim, Deus a quis na natureza. Assim, nós a cultuamos no Lions.

E, antes que me esqueça, um fecundo Ano Novo de 2009.

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