Dinheiro fácil traz a crise!

O mundo vai viver em 2009 momentos muito dificeis no bem estar das pessoas, no desenvolvimento das nações e um processo de recessão económica em que muitas empresas estão a fechar, bancos a falir, muitos cidadãos a perderem todo o seu dinheiro.

Enfim, uma verdadeira bola de neve que vai aumentar arrastando uns países atrás dos outros. O final e os resultados nenhum político ou investigador pode dizer!

De quem é a culpa? Será da política económica dos governos? Será de má gestão empresarial?

Precisamente o problema reside no aproveitamento da empresa como organização que desenvolve riqueza para a Nação, empregas os cidadãos e paga os impostos ao Estado, completando, assim, um ciclo na vida económica nacional e internacional.

A utilização das empresas como meio de prejudicar os fornecedores, obter créditos bancários e no fim falir, fechando os postos de trabalho e deixando o país sem mais um contributo na produção e o Estado como credor de impostos não pagos tem a vêr com a imoralidade do “dinheiro fácil”, ou seja, com a falta de ética empresarial.

A ética empresarial reflete sobre as normas e valores efetivamente dominantes em uma empresa. Em sentido amplo, ela baseia-se na idéia de um contrato social segundo o qual os membros se comportam de maneira harmoniosa, levando em conta os interesses dos outros.

O comportamento ético por parte da empresa é esperado e exigido pela sociedade. O único lucro moralmente aceitável é aquele obtido com ética. São também razões para a empresa ser ética: custos menores, a possibilidade de avaliar com precisão o desempenho da sua estrutura, a legitimidade moral para exigir comportamento ético dos empregados, a geração de lucro livre de contingências, a obtenção de respeito dos parceiros comerciais, o cumprimento de dever inerente à responsabilidade social da organização (Moreira, 1999).

Por tal podemos dizer que a crise mundial vem de uma falta geral de valores morais ou de éticas empresariais.

Artur Victoria