Esboço de carinho.

De todas as figuras geométricas, o círculo é a que acho mais interessante, pois depois de finalizado, não tem início nem fim,

É uma percepção peculiar traçada nos mesmos moldes, onde faço a mesma comparação, as enumerando a esmo assim,

O lápis corre no papel definindo as formas de muitas silhuetas e contornos, dando o nome específico a cada uma delas,

Fazem o registro aleatório de várias histórias, de várias passagens, esboços matizados em contemplação de varias aquarelas,

Referenciam continuamente benevolências registradas nas apreciações e elipses dúbias, sem retrato demarcado nesta gama de probabilidades,

Seguindo afeições, no apego que começa neste andamento próprio, na totalização de linhas suaves num sem fim de possibilidades,

Localizo-me nestes termos sensatos, retrogradando as minhas historias, decodificando o que improviso com afeição,

Sustento estes registros no simbolismo de um novo e aprazível apego, equipando de confiança meu coração,

Te saúdo nesta série de borrões sinuosos ou alinhados, exibindo meu vulto em formas de algoritmos, linhas retas, incorruptíveis de ingênua sensibilidade,

Formas que se contorcionam em todas as fisionomias divulgando o imaginário, seguindo a captação dos rastros em suscetibilidade,

Convido-te a sonhar acoplada a mesma idéia, sendo conluiada nesta ida sem afobação de chegar, percorrendo o traçado do anel,

Nesta configuração nunca estaremos desamparados, pois uma nova amizade deu início como fração da arte, no risco do círculo que começou no papel!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 04/02/2009
Código do texto: T1421181
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