Manifesto.

Procurei um apoio que indicasse meu ponto de equilíbrio, que me amparasse em todo tipo de tensão,

Aventurei-me, na esperança que me põe para cima e, por ser atrevido, cobicei esta indicação,

Persisti na representação extrema deste acaso que prossegue em delírios de loucura,

Ressalvei o esquadrinhar de algum auxílio, sem esquecer que eu existo no extremo desta amargura,

Sem esperar, notei que tinha esquecido os diversos conflitos e meu desalento,

Da recomendação inconsciente de voar, de distribuir esta paixão confessada em juramento,

Esqueci de tudo o que tinha de desvendar, de encontrar-me neste entusiasmo a mim professado,

Interrompi pausadamente o ansiar da minha vontade, conectei-me lentamente no avesso apressado,

Prendi-me no açodamento, obstruí a cobiça da minha vontade com outra indicação,

Descobri a admiração juramentada, abrangi tudo que trazia uma recomendação,

Observei a busca de determinado socorro, sem olvidar que sou a razão permanente no final desta ansiedade,

Segui abonando a coincidência produzida, que se arremessa no desvario de insanidade,

Dispersando-se na consulta da diferença clara e exposta em promissão exaltada,

Então, distingui a ordem antagônica de meu passado, lançando esta brasa declarada,

Achei o tópico adequado a minha moderação, a esperança que abonará todo tipo de anormalidades,

Uma ajuda que me sugeriu a questão correta no meio-termo, protegeu-me de todas as adversidades,

Prossigo levando esta doidice, mas não mais como insensatez, e sim como perfil natural desta casualidade,

Pois encontrei o remédio certo a minha indisposição, o alívio exato para a minha enfermidade!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 21/02/2009
Código do texto: T1451468
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.