Manifesto.
Procurei um apoio que indicasse meu ponto de equilíbrio, que me amparasse em todo tipo de tensão,
Aventurei-me, na esperança que me põe para cima e, por ser atrevido, cobicei esta indicação,
Persisti na representação extrema deste acaso que prossegue em delírios de loucura,
Ressalvei o esquadrinhar de algum auxílio, sem esquecer que eu existo no extremo desta amargura,
Sem esperar, notei que tinha esquecido os diversos conflitos e meu desalento,
Da recomendação inconsciente de voar, de distribuir esta paixão confessada em juramento,
Esqueci de tudo o que tinha de desvendar, de encontrar-me neste entusiasmo a mim professado,
Interrompi pausadamente o ansiar da minha vontade, conectei-me lentamente no avesso apressado,
Prendi-me no açodamento, obstruí a cobiça da minha vontade com outra indicação,
Descobri a admiração juramentada, abrangi tudo que trazia uma recomendação,
Observei a busca de determinado socorro, sem olvidar que sou a razão permanente no final desta ansiedade,
Segui abonando a coincidência produzida, que se arremessa no desvario de insanidade,
Dispersando-se na consulta da diferença clara e exposta em promissão exaltada,
Então, distingui a ordem antagônica de meu passado, lançando esta brasa declarada,
Achei o tópico adequado a minha moderação, a esperança que abonará todo tipo de anormalidades,
Uma ajuda que me sugeriu a questão correta no meio-termo, protegeu-me de todas as adversidades,
Prossigo levando esta doidice, mas não mais como insensatez, e sim como perfil natural desta casualidade,
Pois encontrei o remédio certo a minha indisposição, o alívio exato para a minha enfermidade!
Amaro Larroza.