Ensaio sobre a biografia: “Einstein – O enigma do Universo” de Huberto Rohden

Albert Einstein, sem dúvida, é um dos grandes pensadores que o planeta Terra já teve a oportunidade de lograr. Sua mente inigualável era capaz de conectá-lo a uma realidade univérsica e fazê-lo clarear mistérios que a inteligência humana jamais foi capaz de desvendar. O cientista de Princenton, Estados Unidos, com o qual o autor Huberto Rohden conviveu por alguns anos, conseguiu acessar espaços remotos, e até então intocados do cérebro, tendo uma cosmo-visão bem desenvolvida o que o torna dono de uma filosofia possível de separar o UNO do VERSO.

“Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição”. Com essa frase, Einstein deixa claro como funciona sua certeza cósmica dos acontecimentos, sempre analisando os fatos naturais de forma indutiva-priori e não dedutiva-posteriori. Isso quer dizer que ele se portava como um cosmo-pensado, diferentemente dos ego-pensantes do empirismo contemporâneo. Buscar a causa, a origem, a essência, ou seja, o UNO de qualquer questionamento relativo à natureza e progredir para a consequência, os resultados, o VERSO do mesmo, era o que Albert conseguia com sua genialidade estupenda. E foi graças a essa maneira de ver o mundo que surgiu a Teoria da relatividade, abalando a Ciência e Filosofia.

Tudo é relativo. Tudo apresenta relação com algo ou alguém. Aplique isso a todo o Universo e tem-se que E= m.c2, uma relação fixa, quantitativa, entre a energia (E) e a massa (m), determinada pelo quadrado da velocidade da luz (c). Um enigma até então indecifrável do saber antrópico, surge após um longo período de escuridão e clausura na mente do grande pensador. “Eu penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em um grande silêncio – e a verdade me é revelada”.

Poucas pessoas no mundo são iguais a Albert Einstein, chegando a pensamentos tão profundos e revolucionários. Aplicando Einstein a ele próprio, tenho que “ futuras gerações dificilmente acreditarão que um homem como Einstein (Gandhi, na versão original) tenha passado pela face da Terra, em carne e osso”.

Por fim, em 18 de abril em 1955, fecha os olhos para o mundo o maior gênio que já existiu. A herança deixada foram dois livros autobiográficos, Como vejo o mundo e Dos meus últimos anos, além de várias teorias e sementes de sabedoria para a humanidade. Ficou, então, a Meta-física e a Filosofia Univérsica.

Marcos Tavares
Enviado por Marcos Tavares em 05/06/2009
Código do texto: T1634180
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