Amor proibido.

A água que corre pelo chão agora,

Apaga suas pegadas que se direcionavam a mim.

Mas mesmo assim, não perco seu sinal.

Um frio vento sopra a meus ouvidos que você chora sozinho no escuro...

Não tente suportar tanto assim... Não lute contra você mesmo.

Sei que neste labirinto há espinhos que podem nos machucar a cada passo,

Mas para chegar ao fim é necessário arriscar... Como gloriar-se sem tentativas?

Acredito que esteja rastejando-se de dor agora, mas, não jogue a culpa pra mim.

Seus gritos formam ruídos em minha cabeça,

Não posso simplesmente largar meu mundo por você.

A solidão nos coloca em um poço sem fundo, eu sei...

O tormento causado a você toda vez que lembra que sou tocada e amada por outro diariamente tira teu sono, perturba teu sonho.

Não grite meu nome ao vento, posso ouvir.

A única escolha que lhe resta é morrer sozinho.

Deitar em sua cama e sonhar com momentos que nunca existiram...

É clamar meu nome sem retorno de seu próprio eco.

É buscar em outros corpos a alma que nunca conheceu.

É conformar-se com um amor proibido.

Taciane Lopes
Enviado por Taciane Lopes em 15/06/2009
Código do texto: T1650755
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