Culpa.

13/07/09

Descobri, (num diálogo “quase” que informal), o quanto eu sou pretensioso,

Que sou metido, e, mesmo sem perceber, sou também muito audacioso,

De certa forma um esnobe, na pronúncia de cada nova palavra sem cuidado,

Tive a certeza de minha luxúria e cobiça, de minha irrelevância ao pecado,

Descobri que estive atrapalhado, confuso num instante interminável do tempo,

Nos acenos ou pensamentos, em cada fração de segundo, em cada compaixão que contemplo,

Que estive por alguns segundos pensando estar acima da própria razão,

Chamando a mim qualidades diversas, exibindo-me nesta manifestação,

Entretanto, julgo que são pequenas as culpas que apresento, longe de desonras e falsidade,

Está, (em verdade), limitado a arrogância, a gula e outros pequenos deslizes da idade,

Alguns agravantes alastrados em variados ardores no segredo guardado na alma,

Rompante desmesurado, estilhaços de existência, vôo célere na procura da vida calma,

Mas esta série de constatações na verdade são positivas à medida que podem ser concertadas,

Conformações contínuas no dia a dia, saindo pleno neste ajuste das coisas erradas,

Fantasias subjugando distâncias, para que possa sair verdadeiramente pleno deste momento,

Descobertas de outra grandeza, fases risonhas na expectativa deste novo sentimento,

Devo desculpas por esta passagem, pelos enigmas gerados com meu comportamento,

E assim o farei, sem deixar de escrever as marcas de deram origem ao meu procedimento,

E nesta remissão, minhas fantasias vencerão distâncias, valsando num azul infinito,

Continuarei buscando a palavra justa, a atitude correta, e a entregarei em um novo grito!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 13/07/2009
Código do texto: T1697057
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