Luz da minha vida

13/07/09.

I

Se abrir os olhos procurando respostas, vou achar novas trilhas em minha sina,

Vou reencontrar velhos valores estabilizados na resolução que os confina,

Localizar novas e múltiplas respostas que não estejam moldadas em areia fina,

Centralizarei as minhas forças na intenção de separar o que for bom do ato que contamina,

II

Será uma busca de muitos caminhos, independente do que eu determine ou faça,

Terei de encontrar-me no que for sólido, ou na evaporação da fumaça,

Estarei nas avaliações mais inóspitas e profundas, ou no exterior polivalente,

Na curvatura dos ‘esses’ que compõe as palavras, no que se imagina ou sente,

III

Se fechar os olhos encontrarei diferentes réplicas, num patamar de outra complexidade,

Navegarei em muitos outros sentidos, enumerarei paralelos em busca da verdade,

Um sonho que invade aos poucos buscando um ar de nobreza nesta vaga intuição,

É imperioso que eu desvende a origem do que escrevo, de onde vem a informação,

IV

Descerrei novamente meus brotos e traduzi calmamente meus sentidos,

Refiz a busca em todos os horizontes consciente que meus vocábulos estão comprometidos,

Com as verdades e afirmações, com os espetáculos que transformam a história,

Com informações fidedignas que tragam de volta os melhores momentos de glória,

V

E hoje eu sei, descobri neste acaso a força que está em minhas despojadas composições,

Vislumbrei a origem de todos os registros complicados de minhas inspirações,

Obtive a certeza por qual razão escrevo mesmo sem saber onde um verso começa ou outro termina,

Agora estou ciente da ascendência da “Luz da minha vida”, a que me ilumina,

VI

Principio uma composição sem a certeza do que minutar, apenas apontamentos desembaraçados,

Com informações que compõe um pouco do ‘meu ser’ nos vocábulos entrelaçados,

Mas em todas as linhas que transponho para o papel há uma mão que me guia,

É o legítimo criador das expressões, tudo que faço, tenho “Deus” como legítima companhia,

VII

É necessário divulgar a inspiração do que assinalo, também de distinguir de que lugar vem o conhecimento,

De onde vêm os elementos no implexo de meus termos, nas linhas que transponho para ‘o meu’ contentamento,

Qual contemplação que julga as narrativas, os fatos e minhas negações, tudo que escrevo com alegria,

“Ele” é a ‘Luz da minha vida’ e ‘a ele’, (motivo maior do meu regozijo), dou os créditos da autoria!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 14/07/2009
Código do texto: T1699046
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