Sobre Homens e Máquinas II

Nas entrelinhas das celas, há de ter, homens e máquinas. Da aurora ao por do sol, simbiontes anômalos. Mesmo que o comensalismo aqui não pegue, cabe a reflexão. Despertai!!

Há duetos, nas costas largas, nas entorpecidas mentes e no joguete lingüístico, onde migo´s e miro´s são amigos, ou miragens. Tudo assim, no ir e vir que nos faz SAPiens.

Eternos, no que fazemos, e as impressões, mesmo que desbotem, são borrões na imensidão. Máquinas, ponteiros alertas, mentes abertas e formatadas, no sincronismo nuclear.

No relógio, há barras de tarefas abertas, e não há extras, só os sessenta segundos que lhe apontam no coração quente, processadores frios em dual core ou core duo. Inumanos até que zere a contagem.

Prendo o meu, e na mochila faço a viagem. Humano, cujas artérias se enroscam na entropia cérebro-máquina, e assim respira, no bater uníssono de baterias e fios, entre prótons e elétrons, cujo DNA me identifica, multicelular, no coração único, mono-processado!