Rebate.

29/09/09 Homenagem a dona Erô

Estou outra vez de volta, mesmo sem nunca ter ido a lugar nenhum,

Pobre, perdido, sem estar vencido, determinação firmada na frente comum,

Não corri, pois nem sempre o que mais corre a meta imediatamente alcança,

Busquei apenas o poder ‘“arquipotente” com decisão firmada no juízo que não balança.

Não sei bem se perdi ou fracassei, pois fraco é aquele que frouxo se imagina,

E fraqueza é coisa de covarde, e acovardamento não é um caminho que me determina,

Nesta contraposição firmei rumos diferenciados a este sorrateiro ‘fracasso’

Lutas recomeçadas impelidas para frente muito antes mesmo do primeiro passo.

Retrogradei com a disposição firmada a minha frente na crença esmagadora de ser,

Com o longe ‘posto’ ao perto, nos altos cimos de uma nova vitória no meu alvorecer,

Penso grande diferenciando-me do malogro, no capítulo que em meus feitos crescerão,

Na confiança infinita e abarrotadora que o amor ainda comanda a emoção,

Voltei para enumerar todos os quereres da chamada filosofia existencial,

Reencontrar conceitos já sem uso, na conformidade da orientação astral,

Para identificar minha própria silueta disforme refletida no aço do espelho,

Pintar a sombra de meus atos com cores distintas e diferentes do vermelho,

Regressei no azo “H” onde os pássaros cantarolam no portal de outra janela,

No servir do sopro do vento que balança as flores deixando a natureza mais bela,

E cá estou novamente, abençoado por “Deus” e redigindo vocábulos desconexos sem fim,

Na expectativa do deslumbre de outros caminhos que mostrem a felicidade para mim.

E de como em sempre, as ordens para “serviços leves” continuamente, a qualquer hora,

De qualquer classe ou categoria, com o objetivo de ajudar a um semelhante sem demora,

Vim para atestar e preencher o que ficou para trás e recompor o vazio do agora,

Para que tudo que faltava se cumpra, e eu não fique angustiado no momento de ir novamente embora!

Amaro Larroza.