Dá-me guarida.

30/10/09

Consinta-me conferir-te minha “poesia” em forma de júbilo cultivado,

Escuta o que meu colóquio tem a te dizer mesmo estando calado,

Ele está inciso na arena onde sem querer me desnudei,

Esculpidos por mim para te oferecer, num campo onde nunca atuei,

Acolhe as palavras comuns proferidas nesta anterioridade,

Por cada detalhe percebido, tua formosura, exultação e intensidade,

Asila meus versos perenes no mesmo afeto que sinto por ti,

A minha fantasia de menino também, no desejo que nunca senti,

Recebe minha alma demudada com a matéria que busca formato,

Ofereço-te meus sentidos atentos, toda a configuração e aparato,

Contraia as múltiplas esperanças que desembaraçam a ternura,

Configuradas em ‘augusto pacto’ em todas as linhas de ventura,

Resguarda as expressões tresloucadas que para ti insisto em oferecê-las,

Fáceis de identificar no acesso de idolatria, em cada uma das estrelas,

Se puderes, abrigue-as em um cantinho qualquer de tua memória,

São minhas declarações de afeto que ficarão registradas na nossa história!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 30/10/2009
Código do texto: T1895198
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