Desfecho.

31/10/09

Em sigilo comboio o espírito a frente dos espectros que incensam e aquietam,

Tentando revelar os juízos de ternura que no seu recebimento se auto arquitetam,

Estou presente nesta aurora ciosa que julga os dotes dos meus merecimentos,

Maquiada nos murmúrios significativos, abrigando-me de meus assombramentos,

Neste silêncio, pondero sobre compaixão, banhando a minha felicidade,

Confio nos desígnios de Deus e coleto, (sem alarme), as lágrimas da adversidade,

Conservo-me entorpecido uma vez que a espera segura, arqueja e se agita,

Adágios apresentados nesta alucinação, nesta excitabilidade que em mim grita,

Meu sossego evapora-se em opúsculos, se perde na ausência destes consagrados mensageiros,

Uma bizarra miragem sobre posicionando outro alvorecer em refúgios derradeiros,

Alma e corpo em síndrome cáustica, resgatando a extensão da vida num tanto de paz,

Sem veicular nenhum dolo, enquanto a coração explode e o desejo quer voltar atrás,

Muitos outros requintes surgirão nos vôos cegos que eu ainda queira alçar,

Diferentes mistérios irei distinguindo, todavia, nem todos conseguirei desvendar,

Não estarei sobrepujado, tampouco vitorioso, só permanecerei o guardião dos pensamentos,

Na resolução antecipada de reiniciar, e colocar novamente no papel, toda a sorte de outros sentimentos!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 31/10/2009
Código do texto: T1898375
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