INTOLERÂNCIA.

Causa ou conseqüência?

Tema alvo de contestações é interrogação de difícil resposta dado que causa e conseqüências se fundem diante dos horrores, desatinos concretos de lideranças que marginaliza homens comuns, que apenas anseiam por completar o seu ciclo vital.

Todavia não importa se nas mais longínquas, se na mais soberana ou na de ínfima significância. O que se observa é a expansão dos desequilíbrios – conflitos e guerras, manifestações da intransigência, trazendo em si a evidente falta de respeito do homem para com o semelhante.

E quão incalculáveis são as perdas. Não há ganhadores, ainda que o ator hegemônico sinta-se mais e mais fortalecido, mesmo que essa sobrepujança lhe pareça troféu valioso não importando, se conseguido nas barbáries sangrentas ou no desrespeito às lei naturais. Seguramente numa análise de cunho moral e humanitário esse troféu representa apenas o caráter falacioso de alguns.

Sendo notório que a intolerância vem alargando o seu cordão junto ao qual se perfila grandioso número de seguidores. E imperativo se faz o respeito à vida, ao homem e suas garantias fundamentais.

Que na busca por respostas condizentes, com o objetivo de justificar os deslizes de homens e nações não somente reste ao homem o próprio homem estropiado, faminto e mudo - reflexo da manifestação egoística, e, por vezes genuflexo e contrito em palcos reais e sangrentos.

Que cada homem tenha a vida humana - especialmente, o respeito e o convívio pacífico como ideologias. E que essas ideologias não sejam apenas utópicas e/ou instrumentos de luta política.