Sentido.

21/11/09 "II"

O dia, (ainda madrugada), acalma um oceano que oculta tamanhos segredos,

Acelerado mas sem ressalvas, com versos naufragados, mas sem medos,

Sem orientação, cruza pelo destino para dentro da aspiração que enternece,

Voa sob o efeito de uma quimera desvairada porque tudo neste mundo acontece,

Manhã que promete ser ensolarada, onde os elementos continuam iguais,

Neste ir sem direção e se reencontrar novamente com as coisas naturais,

Um contentamento perpétuo que assenta o destino fora do lugar,

Rompendo alvorada ao nascer, na estação das flores e cores no luar,

Entusiasmo que se alastra numa exclamação de acasos que vem do infinito,

Uma atração inflexível sobre os vincos, alocados nas expressões de um grito,

Todos os matizes e outros mais em qualquer dia diante a luz da inspiração,

O brilho de um olhar cativante desabafando no desenho clínico de expansão,

Quiçá se possa, (como subsídio), adquirir a fórmula da instrumentação,

Estrelas acanhadas que correm no firmamento em fluxos adversos a uma qualificação,

Duas biografias na folha em presciência se unem no solitário do presente,

O “poema” fica no seu canto de tocaia, tentando entender este amor da gente,

Uma certeza da eterna presença com os olhos de ‘quem’, na palavra de comunhão,

Encontram seus anjos da vida aventureira diante a luz da inspiração,

Segredos que conservo dentro de mim neste infinito delírio chamado desejo,

É mais que um simples sonho, é a consistência de amor, uma mistura com sabor de carícia e de beijo!

Amaro Larroza.

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 22/11/2009
Código do texto: T1937178
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