HUBBLE PROCURA DEUS?

HUBBLE WFC3 PROCURA DEUS?

TEXTO DE AUTORIA DE O GLOBO CIÊNCIAS

ACHO-O MUITO INTERESSANTE

"TELESCÓPIO ESPACIAL HOUBBLE REGISTRA A MAIS IMPRESSIONATE VISÃO DO UNIVERSO."

RIO - O telescópio espacial Hubble, da agência espacial americana (Nasa), conseguiu a mais profunda visão do Universo, produzindo imagens de galáxias nunca antes vistas, que provavelmente se formaram há 600 milhões anos logo após o Big Bang. As fotos divulgadas nesta terça-feira, obtidas graças a uma nova câmera altamente sensível, a Wide Field Camera 3 (WFC3), fornecem pistas de como esses sistemas de estrelas surgiram.

O Hubble é um satélite astronômico artificial, não tripulado, que carrega um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Ele foi lançado pela Nasa em abril de 1990. As novas fotos foram retiradas no final de agosto deste ano, durante um total de quatro dias.

A WFC3 foi instalada no Hubble como parte de uma missão de reparo e atualização realizada por astronautas do ônibus espacial Atlantis, no início

deste ano. A câmera é sensível à luz infravermelha, que tem comprimento de onda cerca de duas vezes maior que a luz visível e não pode ser detectado pelo olho humano. Ela é descrita como "além do vermelho".

Segundo Andrew Bunker, astrônomo da Universidade de Oxford e um dos coordenadores da pesquisa, a câmera capturou "luz que começou sua vida visível e foi estendida a comprimentos de onda mais longo, portanto mais vermelha". Algumas das novas imagens são da região do céu conhecida como o Hubble Ultra Deep Field.

- Agora podemos olhar ainda mais para trás no tempo, identificando as galáxias quando o Universo tinha apenas 5% de sua idade atual, em um bilhão

de anos do Big Bang - disse Daniel Stark, do Instituto de Astronomia de Cambridge, que participou do estudo.

Mas acrescentou que a distância exata para as galáxias fotogradas ainda será confirmada em outras análises.

- A evidência, com base nas imagens, a cores, é muito forte. Estas são algumas das mais distantes galáxias, e talvez as mais distantes já vistas.

E uma explosão estelar extraordinariamente brihante e grande, capturada em 2007 por um telescópio robótico, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (Estados Unidos), dá uma ideia da composição das primeiras estrelas a se formarem. Esta supernova ocorreu numa galáxia anã próxima à Terra, e ainda pouco estudada.

Segundo cientistas do Instituto Weizmann de Israel, em análise publicada na revista "Nature", essa estrela só pode ter sido uma gigante, com uma massa de pelo menos 200 vezes a do Sol. Era composta de poucos elementos, além de hidrogênio e hélio. Portanto, uma estrela como as primeiras do Universo primitivo.

RIO - O telescópio espacial Hubble, da agência espacial americana (Nasa), conseguiu a mais profunda visão do Universo, produzindo imagens de galáxias nunca antes vistas, que provavelmente se formaram há 600 milhões anos logo após o Big Bang. As fotos divulgadas nesta terça-feira, obtidas graças a uma nova câmera altamente sensível, a Wide Field Camera 3 (WFC3), fornecem pistas de como esses sistemas de estrelas surgiram.

O Hubble é um satélite astronômico artificial, não tripulado, que carrega um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Ele foi lançado pela Nasa em abril de 1990. As novas fotos foram retiradas no final de agosto deste ano, durante um total de quatro dias.

A WFC3 foi instalada no Hubble como parte de uma missão de reparo e atualização realizada por astronautas do ônibus espacial Atlantis, no início

deste ano. A câmera é sensível à luz infravermelha, que tem comprimento de onda cerca de duas vezes maior que a luz visível e não pode ser detectado pelo olho humano. Ela é descrita como "além do vermelho".

Segundo Andrew Bunker, astrônomo da Universidade de Oxford e um dos coordenadores da pesquisa, a câmera capturou "luz que começou sua vida visível e foi estendida a comprimentos de onda mais longo, portanto mais vermelha". Algumas das novas imagens são da região do céu conhecida como o Hubble Ultra Deep Field.

- Agora podemos olhar ainda mais para trás no tempo, identificando as galáxias quando o Universo tinha apenas 5% de sua idade atual, em um bilhão

de anos do Big Bang - disse Daniel Stark, do Instituto de Astronomia de Cambridge, que participou do estudo.

Mas acrescentou que a distância exata para as galáxias fotogradas ainda será confirmada em outras análises.

- A evidência, com base nas imagens, a cores, é muito forte. Estas são algumas das mais distantes galáxias, e talvez as mais distantes já vistas.

E uma explosão estelar extraordinariamente brihante e grande, capturada em 2007 por um telescópio robótico, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (Estados Unidos), dá uma ideia da composição das primeiras estrelas a se formarem. Esta supernova ocorreu numa galáxia anã próxima à Terra, e ainda pouco estudada.

Segundo cientistas do Instituto Weizmann de Israel, em análise publicada na revista "Nature", essa estrela só pode ter sido uma gigante, com uma massa de pelo menos 200 vezes a do Sol. Era composta de poucos elementos, além de hidrogênio e hélio. Portanto, uma estrela como as primeiras do Universo primitivo.

RIO 08 DE DEZEMBRO DE 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 09/12/2009
Código do texto: T1968319
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