IMPROVISO
Me refaço,
Quantas vezes forem necessárias,
Do jeito e da forma que precisar.
Vou vivendo esta constante metamorfose,
A procura de mim mesmo.
Errando, acertando,
Caindo, se erguendo,
Vivendo esta constante incerteza.
Procurando dentro desta minha lúcida insanidade,
A essência desta minha existência tão questionada.
Que me incomoda,
Me remete a mundos paralelos,
Fugindo muitas vezes da razão,
Beirando o subjetivo extremo,
que se coonfunde com o irreal.
Mesmo nestes paradoxos,
Que se confrontam,
Só existe um razão.
Improvisso se necessário for,
Para me reencontrar.