Os Grandes Números para os OVNIs

Percepção e Raciocínio dos Grandes números para os OVNIs

Muitos e muitos imaginam até creem na possibilidade de um Ser extraterrestre, entediado lá no seu planeta, pegando sua espaçonave para dar uma passadinha aqui na terra.

Mas raramente percebemos a presença dos grandes números e nos perdemos na interpretação dos valores em que leva tantas pessoas ter fé nessas crendices.

É comum também fugir das pessoas a percepção para os pequenos números. Muitas pessoas não se atentam ao valor exorbitante cobrado por produtos fracionados em pequenas quantidades nos supermercados. Por exemplo, entre as especiarias, o preço do quilo do orégano dispara em relação aos outros itens de importância maior, como uma peça de picanha, ao custar R$ 195,00 o Kilo, considerando que o consumidor desembolsa R$ 1,95 pela embalagem com 10 gramas. É que a praticidade tira das pessoas o processo da percepção matemática: (dividindo o preço do orégano de R$ 1,95 pelo peso de 10 gramas da embalagem, resulta em R$ 0,195 centavos cada 1 grama. Multiplicando então o preço de cada 1 grama por 1.000, chegaremos a R$ 195,00 o quilo do orégano). Os cartuchos de tinta também são itens que integram a listas dos produtos comercializados em pequenas quantidades, mas que têm preço muito alto.

Mas sempre em que se trata de alguns assuntos, como no caso de OVNI e fábulas religiosas, é impressionante a criatividade nas formulações de crendices. Mais impressionante ainda é como as pessoas se deixam cativar para essas crenças estranhas.

Também a preguiça ao raciocínio em relação aos grandes números, tira das pessoas o processo da percepção.

O olho do homem tecnológico-cientifico chegou até um ponto, que chamo de "n", e, até esse ponto, não foi detectado presença e nem sinal de vida. Creio que além do ponto "n", possivelmente exista vida e inteligência, até mesmo, muito superior e evoluída do que a nossa, porém, creio que a única possibilidade da aparição e presença dessa vida inteligente em nosso planeta Terra, seria pelo domínio e a capacidade de viajar a velocidade muito superior a da Luz.

Mas... processando o raciocínio para os grandes números, é muito difícil imaginar que num ponto qualquer há uma inteligência que tenha conseguido criar uma máquina que viaja a velocidade próxima ou até superior a da luz. Sendo assim, coloco um pouco desse raciocínio na presença alienígena em nosso planeta ou na aparição dos chamados Discos Voadores.

Para calcular quanto mede 1 ano-luz em quilômetros, precisamos saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o ano da definição é o do nosso calendário, chamado de Ano Gregoriano Médio, que é de 365,2425 dias. Então, se a cada segundo de tempo a luz percorre 299792,458 km, ela vai andar 60 vezes mais em 1 minuto, o que dá 17987547,48 km. Se anda isso em 1 minuto, vai andar 60 vezes mais em 1 hora, o que dá 1079252848,8 km. Se anda isso em 1 hora, vai andar 24 vezes mais em 1 dia, o que dá 25902068371,2 km. Finalmente, se anda isso em 1 dia, vai andar 365,2425 vezes mais em 1 ano, o que dá 9460536207068,016 km.

Aproximados em 10 trilhões de quilômetros, é uma medida grande e que corresponde a quase 63.240 vezes a distância média da Terra ao Sol.

O ano-luz é, então, uma unidade de comprimento. Ela corresponde ao espaço percorrido por um raio de luz em 1 ano. Portanto, é uma medida grande demais para nossas aplicações comuns aqui na Terra, porque a luz é muito rápida e vai bem longe em 1 ano. Essa unidade se destina a marcar distâncias no espaço cósmico, entre as estrelas de uma mesma galáxia ou entre galáxias distintas.

Com base nesses valores dos tempos gastos pela luz para realizar as viagens citadas acima, podemos dizer que a distância da Terra à Lua é 1,3 segundo-luz e que a da Terra ao Sol é 8,3 minutos-luz. Podemos dizer também que o tamanho do Sistema Solar é 11 horas-luz, que a distância até Alpha Centauri é 4,3 anos-luz, que o diâmetro da Via Láctea é 100 mil anos-luz, que a distância até a Galáxia de Andrômeda é 2,3 milhões de anos-luz e que a parte visível do Universo é uma imensa esfera com cerca de 14 bilhões de anos-luz de raio.

Ao olharmos uma estrela piscando, podemos estar apenas vendo a luz dessa estrela, pois, as vezes a estrela já não existe mais, o que estamos vendo é apenas a luz dessa estrela que demorou algumas dezenas ou até centenas de anos para chegar até a Terra e ainda durará mais algumas centenas de anos para desaparecer por completo.

Processando o raciocínio para os grandes números, é muito difícil imaginar que num ponto qualquer, além do ponto "n", há uma inteligência que tenha conseguido criar uma máquina que viaja a velocidade da luz; que tenha inventado um combustível para alimentar essa viagem até a Terra. Imaginemos então:

Como seria o espaço de armazenamento desse combustível? Como seria o metal de revestimento desse veículo que suportaria ao atrito da velocidade da luz, evitando assim o seu desintegramento?

Os corpos celeste estão em constante movimento, só para se ter uma idéia, a terra move-se em sua rotação a velocidade de 1.650 km/h e em seu movimento em torno do sol, a velocidade da terra é de 107.515 km/h. Então, como seria o traçado dessa viagem ou o mapa de navegação? Sendo que, viajando na velocidade superior o da luz, imagino que os milhões de corpos celeste viessem de encontro a espaçonave como que fosse sairmos na chuva e nenhum pingo nos tocar.

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