ÂNSIA
Divina, simplesmente divina,
É a única palavra que posso dizer,
Pensei em escrever um poema, um soneto,
Nestes mal traçados versos,
Tentando de alguma forma te descrever.
Mas como todo mortal,
As palavras me fogem,
E me calo,
Tentando descrever algo diferente,
Subjetivo às vezes.
Mas real.
É isto,
Um misto de alegria,
Agonia,
Pois é bom,
Muito bom ter você por perto,
Mas quando estas longe,
Sinto-me deveras mal.
Ah! Esta inquietação que me devora,
Nada mais é,
Que a agonizante ânsia,
Que os dias passem,
E eu possa felizmente,
Numa trêmula e feliz voz te dizer
Vem vambora.