ÂNSIA

Divina, simplesmente divina,

É a única palavra que posso dizer,

Pensei em escrever um poema, um soneto,

Nestes mal traçados versos,

Tentando de alguma forma te descrever.

Mas como todo mortal,

As palavras me fogem,

E me calo,

Tentando descrever algo diferente,

Subjetivo às vezes.

Mas real.

É isto,

Um misto de alegria,

Agonia,

Pois é bom,

Muito bom ter você por perto,

Mas quando estas longe,

Sinto-me deveras mal.

Ah! Esta inquietação que me devora,

Nada mais é,

Que a agonizante ânsia,

Que os dias passem,

E eu possa felizmente,

Numa trêmula e feliz voz te dizer

Vem vambora.

Luciano Teixeira
Enviado por Luciano Teixeira em 13/09/2006
Código do texto: T239298