Hoje como então. Até quando esta terrivel realidade?

A altivêz raramente nos conduz a um fim digno.O altivo será sempre altivo até na morte.Uma pedra tumular imensa,lágrimas fingidas.É tudo que restará de uma vida de arrogância e suposta superioridade. Substitui a nobreza da alma pelo prezer do sofrimento infligido aos outros. O seu semelhante é nada. Apenas ele existe.Julga que os bens materiais lhe são o sustentáculo da sua pretensa sabedoria. Puro engano.Ambições desmedidas. Não têm alma,vivem em constante sobressalto,em permanente desassossego.

A tranquilidade da alma:

Sobre a tranquilidade da alma,vejamos o que nos dizia Séneca.

Os que a má sorte levaram a uma encruzilhada,estarão mais seguros se deixarem as coisas que os conduzem á altivez.Mas na realidade,muitos estão forçosamente ligados ás alturas,e só dali saem quando caem.

Não existe nada que nos defenda melhor dessas instabilidades da alma,que o colocar um limite para as nossas ambições,sem permitir que fiquem nas mãos da fortuna,e assim conseguimos parar-nos a nós próprios com bastante antecedencia.

Mesmo que a nossa alma seja povoada por alguns desejos,estes deverão estar condicionados e não poderão avançar para os locais da incerteza.

Por vezes não importa esquecermos apenas as razões da nossa infelicidade pessoal, e quando olhamos á nossa volta vemos o mundo repleto de pessoas que praticam crimes e nem seque são punidos,e aí

revotamo-nos.Apercebemo-nos que a simplicidade,a inocência são virtudes raras.A ambição que não tem barreiras e procura o sucesso através da desonestidade A noite escura da alma,e depois das virtudes serem arruinadas,nascem as trevas.

Quo Vadis
Enviado por Quo Vadis em 12/08/2010
Reeditado em 25/12/2013
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