"Diario de um Voyeur" (Cap. 4)

Olá!

Sejam bem vindos a mais um capitulo da série "Diário de um Voyeur",

Onde vamos passear pelas observações filosóficas e poética de um observador da mais bela e complexa forma já criada no Universo, a feminina forma de ser MULHER.

Onde este observador discute a sua otica com ele mesmo e repassa para seus Voyeurs leitores, suas duvidas certezas e sua poética e as vezes debochada visão de ser Homem a observar a Mulher e seus detalhes.

Divirtam-se e se surpreendam!

Comentem!

Divulguem!

Um beijo.

Que a luz esteja com vocês.

"... Dentre os grandes mistérios do universo, o mais incrível e belo é a forma comportamental das Mulheres.

Do ponto de vista de um vedor, esta singularidade é algo magnífico.

Nas minhas andanças pelo mundo vi que Mulheres são Mulheres em qualquer parte, seja no Curdistão ou na periferia de Salvador.

Tem as suas particularidades que são inerentes as suas personalidades, mas são plurais na singularidade de ser.

Talvez pareça confusa esta minha teoria da singularidade, mas o que quero dizer na verdade é que Mulheres, não são iguais e comuns, e sim que são completamente diferentes em sua forma e iguais na sutileza da feminina forma de ser e estar.

Observei belas e jovens garotas numa tarde de sol no lago em Zurich, com seus ipods no ouvido a se deliciar ao sol, curtindo a música eletrônica saída da engenhoca digital como se estivessem em transe, com os olhos fechados e os rostos reluzentes como o sol,

tão singulares quanto às jovens e belas meninas baianas a requebrar ao som da *Quebradeira,

Transbordando uma sensualidade a flor da pele, que ao olhar de nós meros mortais, pode parecer uma provocação ou um convite ao um ritual de acasalamento na verdade para elas é um exercício comum de sentir seu Eu.

Quando cito a pluralidade de ser Mulher e recorro à singularidade para falar de seu comportamento, (Caras e Bocas, Olhares etc..) é na verdade talvez tentar decifrar o sexo dos anjos. (Risos)

Decifrar o indecifrável, pois é o que são as Mulheres, indescritíveis, intrasnponiveis.

Olhar a forma comportamental é como assistir ao Balé na primeira fila,

E por falar em Balé eu peço licença para compartilhar uma observação que fiz a ha tempos, que a única forma em que o homem se aproxima da sutileza da graça de ser do modus comportamental feminino é quando dança.

Bem, voltando ao assistir na primeira fila, é algo maravilhoso poder observar os seus graciosos modos, como o de sentar e cruzar as pernas, a forma em que contraem o tendão deixando com que o pé Siga uma linha reta como se apontasse algo com o dedão no infinito.

Ou o delicado modo de prender o cabelo atrás da orelha quando querem observar ou serem observadas em detalhes.

Mulheres.

Conseguem de forma magistral manter o centro gravitacional em seu próprio eixo, quando caminham consegue equilibrar as nádegas em perfeita simetria com o seu corpo, nos dando a impressão que a lei da gravidade que atrai para baixo a sua bunda, permaneça inerte, como se não existisse.

Nesta luta entre a gravidade e a bunda, vence a Mulher, com o seu belo caminhar numa sobriedade sensual, nos fazendo sonhar, babar, olhar, comentar, nos tornando mais bobos do que normalmente somos.

Bocas e Bicos, Peitos e Bundas, as Venus são o que são,

Mulheres.

Que vão do Curdistão ao meu pensamento num piscar de olhos.

Transformando e transcorrendo por entres as paginas que são o olhar do vedor que as descreve... "

*Quebradeira

Ritmo musical baiano que mistura ritmos e sons danças e muita sensualidade. (Pagodao)

Kkkkkkkk.

("Diario de um Voyeur" by Carlos Venttura *Cap.4)