Dupla Personalidade ou Transtornos Dissociativos?

Prólogo:

“Apenas duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana” – (Albert Einstein).

Albert Einstein foi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. É conhecido por ter desenvolvido a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoelétrico; no entanto, o prêmio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.

Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinônimo de gênio. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o einstêinio.

Quem quiser saber algo mais sobre esse excelso professor, que foi eleito em 2009 por 100 físicos renomados o mais memorável físico de todos os tempos, basta que se refinem as pesquisas, inclusive utilizando diversos programas de busca.

Hoje quero perorar não apenas sobre a estupidez humana, mas principalmente sobre os Transtornos Dissociativos em confronto com Duplas ou Múltiplas Personalidades! Não quero e tampouco poderia ser pretensioso a ponto de fazer alguma ilação ou analogia com a frase atribuída ao renomado físico Albert Einstein quando disse, em outras palavras, que a humanidade possui estupidez infinita tal qual o universo insondável.

Aqui vem a minha ou do amigo Henrique a primeira pergunta doida: Essa falta de discernimento, isto é, de distinguir valores com clareza, infinita a que se referia o notabilíssimo físico Einstein não seriam as múltiplas personalidades incompreendidas existentes nas mentes dos humanos? Ora, há quem diga que sou tolo pelo fato de ser extremamente honesto, ético, leal, respeitoso, amante dos seres vivos independente de suas espécies.

Por outro lado, quem se aventurar a ler o texto: “Êxtase”, publicado no Recanto das Letras em 17 de julho de 2010, haverá de pensar: “Esse cara é um verdadeiro tarado e devasso”. Todavia, a grande verdade está contida em um comentário de uma leitora que escreveu: “Este seu texto desperta em nós mulheres as nossas necessidades mais primitivas.”.

É, também, sobre essa dicotomia que desejo escrever. A mente do ser humano é inexpugnável! Ninguém conseguirá sondar os pensamentos de quem quer que seja. O físico Einstein estava corretíssimo em sua afirmação: A estupidez humana é infinita, mormente quando se tenta decifrar o insondável.

Na semana passada Henrique e eu fomos ao “Shopping” Luiza Motta, sito no Bairro do Catolé, Campina Grande-PB, para comprar algo de nossos interesses. Na loja, muito bem sortida, encontramos o que buscávamos. Eu precisava de um canivete tipo “mil e uma utilidades”, pois perdera o meu no último piquenique que fizera com Analu, no horto da Casa dos Sonhos Coloridos, antes de sua partida para a França. Henrique necessitava comprar pólvora CBC 216 e cartuchos Calibres 22 e 38 de boa qualidade.

No recinto fomos atendidos por uma moça bonita e simpática aparentando dezessete a dezenove anos de idade que se vestia com um traje convencional. Henrique apreciava o comum, mas eu, sem ao menos saber o porquê, assumindo por breve instante a personalidade de meu lado escuso, preferia ver aquela atendente com algo mais exótico enfeitado por um olhar de cobra mesmo que fosse pela força de lentes de contato, com cabelos encaracolados envoltos por cordões dourados, cintilantes, extravagantes.

Eu estava com pressa. Deixara um dos meus computadores “baixando” dois filmes raríssimos, pois já me cansara de procurá-los para comprar; outro em trabalho de desfragmentação do “Hard Disk”, outro com uma partida de Xadrez (Fritz 12) em andamento... Claro que eu não teria a menor chance de ganhar essa partida, mas eu estava curioso para ver o desempenho da máquina destroçando-me de forma insensível e impiedosa.

Minha pressa estava atrelada ao fato de estar com mil coisas em andamento ao mesmo tempo. Encontrava-me no finalzinho do 2º volume do livro CRIME E CASTIGO de Fiódor M. Dostoiévski. Também lia A IDADE DA RAZÃO de Jean-Paul Sartre e estava começando a ler O LIVRO DOS PORQUÊS do economista Cláudio de Moura Castro.

Na loja onde comprei o que buscava dei-me conta de uma catástrofe cultural e existencial quando me dirigi à moça atendente e perguntei simplório:

– Você trabalha aqui em tempo integral? Como faz para conciliar os estudos? – Encabulada, a menina-moça olhou-me de soslaio, fechando e abrindo os olhos cor de mel, como se tivesse vários argueiros em ambos e torcendo o dedo anular com os dedos da mão direita. Respondeu com a voz meio sumida, algo meio infantil:

– Meu nome é Caroline. Eu já terminei os estudos, mas não passei no vestibular. Eu queria fazer Pedagogia em João Pessoa. Infelizmente não foi desta vez que consegui. Se Deus quiser vou trabalhar na reeducação ou educação especializada de adultos, ou mesmo com os da terceira idade. – Soou estranha a voz aflautada e sem expressão o olhar da vendedora quando disse: “... ou mesmo com os da terceira idade.”.

Um cliente adentrou à loja. Pigarreou solicitando um pouco de atenção. Incontinênti Wilson disse à moça que poderia atender ao cliente enquanto ele examinaria sua compra. Aliás, há muito tempo ele adquiriu esse hábito salutar de prestar bastante atenção ao que comprava, mormente se a aquisição fosse relativamente cara. Depois que o outro cliente saiu, sem nada comprar, perguntou a atendente:

– Você disse que já terminou os estudos? Como isso foi possível se eu com quase 87 anos ainda não consegui aprender tudo o que desejo e sei que vou desencarnar sem concluir meu aprendizado?

– Ah! Só terminei o 2º Grau. Se depender de meu noivo eu não estudarei mais. Como é o seu nome?

Quando a moça perguntou: “Como é o seu nome?” Wilson pode avaliar o porquê de sua (dela) reprovação no vestibular. Ela deveria ter indagado: “Qual’ era o seu nome? E não da forma como fez. Nesse instante Henrique cochichou em seu ouvido direito, pois o esquerdo há muito tempo fora danificado por estampidos medonhos e explosões com a utilização do composto C4: “Lembra-se dos infinitos porquês?”. Ai veio-me à mente um pequeno trecho do livro dos porquês:

“Por que gastar fortunas em novas adutoras, se é fácil economizar água? Por que paramos de economizar energia elétrica? Por que o plug do telefone tem quatro pernas, se só utilizamos duas?”.

Ah! Os infinitos porquês assombram-me. Por que Henrique e Wilson têm pensamentos dicotômicos e agem como se fossem seres completamente divergentes? Por que algumas pessoas param de estudar quando há tanto, ainda, a aprender?

Por que nos preocuparmos com o futuro se o dia de amanhã a Deus pertence? Por que alguns homens anseiam, se enfurecem no esforço de conseguir mudanças, fazendo tudo a seu alcance para criá-las, – veja o dignificante exemplo de Albert Einstein – enquanto outros fogem delas? Por que, até o exato instante, ninguém conseguiu explicar quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha?

Por que as religiões não se associam com as ciências para que se possa descobrir, com exatidão, sem ilações, de onde viemos e para onde vamos?

– Meu nome é Wilson, mas se quiser pode me chamar de Henrique. Gosto desse nome. Às vezes penso que sou professor e tento ensinar quando escrevo meus devaneios. Ocorre que quase sempre tenho mais dúvidas do que certezas. Quando meu parceiro Henrique cisma em querer me confrontar digladiamos feio porque eu não aceito a sua extremada birra ante minha flexibilidade racional.

Antes de me graduar pela UFRJ eu vivia em condições conflitantes, subumanas, mas quando decidi estudar com fé e teimosia eu consegui superar meus limites, mas não minha desmedida dissociação de identidade. Wilson é muito certinho, formal. Henrique é incoerente, estúpido, grosseiro, mal-educado, inconveniente, às vezes, malcriado; despojado nas vestes, promíscuo, devasso.

– Acho interessante você falar de Henrique como se ele fosse outra pessoa. Você tem dupla personalidade? Já ouvi falar vagamente sobre isso. Quem é Wilson? Quem é Henrique?

– É verdade. Sofro de transtorno ou distúrbio de identidade dissociativa. Mas não se reprima para conversar comigo. Não sou doido e tampouco perigoso. Explico que o transtorno dissociativo de identidade ou a dupla personalidade pode trazer prejuízos graves ou incapacitação de funções cognitivas e perceptivas apenas para a pessoa que sofre desse mal.

No entanto, algumas pessoas com transtornos dissociativos e com dupla personalidade, como é o meu caso, clinicamente diagnosticado, conseguem relações interpessoais (sociais) consistentes e até mesmo empregos bons com alta responsabilidade, contribuindo para a sociedade em uma variedade de profissões, como por exemplo, nas artes, no serviço público, empresas, e outros. Eu sou um exemplo dessa situação. Sou dicotômico e também ambidestro.

– Como assim? Vamos aproveitar que a loja está vazia, neste horário, e você me explica melhor essa confusão que não compreendi direito. É verdade que as pessoas têm múltiplas personalidades? – Eu estava apressado e certamente não conseguiria explicar de forma convincente a quem fizera confusão com as palavras “como” e “qual” quando a moça perguntara: “Como é o seu nome?”. Mesmo assim eu respondi como me veio à mente a melhor resposta na ocasião.

– Vou lhe dar meu cartão para, quando você quiser conversar sobre esse e outros assuntos, você me ligar. Faça isso e prometo que lhe explicarei até a diferença entre as palavras “como” e “qual”.

A resposta a sua pergunta se tenho dupla personalidade é sim e não. – Fiz um ar de riso que certamente ao Henrique parecera um esgar de dor.

Uma das razões para a decisão da comunidade psiquiátrica para mudar o nome do transtorno de múltipla personalidade para transtorno dissociativo de identidade é que “múltiplas personalidades” é um termo que transmite uma visão um pouco enganadora.

Uma pessoa diagnosticada com transtorno dissociativo de identidade sente como se ela tem dentro de si duas ou mais entidades, ou de estados de personalidade, cada um com sua própria forma independente de se relacionar, de se perceber, de pensar e de lembrar sobre si mesma e de sua vida.

Se duas ou mais destas entidades assumem o controle do comportamento da pessoa em um determinado momento, um diagnóstico de transtorno dissociativo de identidade pode ser feito.

Estas entidades já foram muitas vezes chamadas de “dupla personalidade”, embora o termo não reflita exatamente a definição comum da palavra como o total do aspecto psicológico.

Outros termos frequentemente utilizados por terapeutas e psiquiatras para descrever essas entidades são as seguintes: “personalidade suplente”, “Alters”, “parte subliminar”, “estados de consciência alterados”, “ego afirmativo,” e “identidade superior ou inferior”.

É importante manter em mente que, embora estes estados suplentes possam coexistir, eles parecem ser muito diferentes entre si, porém todas estas manifestações estão inseridas numa mesma pessoa que sofre desse transtorno.

Uma das razões para a decisão da comunidade psiquiátrica para mudar o nome do transtorno de múltipla personalidade para transtorno dissociativo de identidade é que “múltiplas personalidades” é um termo que transmite uma visão um pouco enganadora.

Uma pessoa diagnosticada com transtorno dissociativo de identidade sente como se ela tem dentro de si duas ou mais entidades, ou de estados de personalidade, cada um com sua própria forma independente de se relacionar, de se perceber, de pensar e de lembrar sobre si mesma e de sua vida. Se duas ou mais destas entidades assumem o controle do comportamento da pessoa em um determinado momento, um diagnóstico de transtorno dissociativo de identidade pode ser feito.

Veja este exemplo: Wilson é sério, gosta de jogar xadrez, aprecia vinhos, queijos, bons livros, música suave e envolvente; gosta de plantas, animais, pássaros, crianças; assume ares professorais quando conversa ou escreve.

Já o seu dicotômico Henrique usa o “mouse” sempre com a mão esquerda porque utiliza mais o lado direito do cérebro para as atividades motoras. Gosta de praticar tiro ao alvo, esportes de campo, motos e carros... Se tenta escrever envereda na trilha do estilo simples, quase medíocre, desregrado, “hardcore”; diverso do Wilson que prefere o estilo solene, fraldoso (prolixo) e extremamente cuidadoso quanto à gramática ou idioma pátrio.

O fato é que ambos convivem em harmonia pela força do convencimento recíproco, da tolerância, da fraterna necessidade da superação dos limites dos dois. O respeito entre as personalidades divergentes faz com que eles NÃO se dissociem quando o assunto envolve paixão, amor, discrição e lealdade. Wilson e Henrique NÃO TOLERAM o desrespeito a essas essenciais virtudes latentes em seus espíritos dicotômicos.

MINHA SILPLÓRIA CONCLUSÃO

O Transtorno dissociativo de identidade, originalmente denominado transtorno de múltiplas personalidades, é uma condição mental onde um único indivíduo demonstra características de duas ou mais personalidades ou identidades distintas, cada uma com sua maneira de perceber e interagir com o meio.

O pressuposto é que ao menos duas personalidades podem rotineiramente tomar o controle do comportamento do indivíduo. O critério de diagnóstico também leva em consideração perdas de memória associadas, geralmente descritas como tempo perdido ou uma amnésia dissociativa aguda.

Apesar de ser classificado como "transtorno mental", nessa condição NÃO EXISTE relação com a esquizofrenia, ao contrário do que acredita a maioria das pessoas. O termo "esquizofrenia" vem das raízes das palavras "mente dividida", mas refere-se mais a uma fratura no funcionamento normal do cérebro do que da personalidade.

Como diagnóstico, o transtorno continua controverso, com muitos psiquiatras argumentando que não há evidências empíricas que dêem suporte ao diagnóstico. Por outro lado, alguns psiquiatras afirmam ter encontrado casos que parecem confirmar a existência da condição.

Quando eu disse: “... assumindo por breve instante a personalidade de meu lado escuso...” ou “Meu nome é Wilson, mas se quiser pode me chamar de Henrique...” confirmei a existência pacífica e ordeira de minha condição dicotômica.

Não existe nenhum demérito em aceitar esse distúrbio ou confusão mental ainda pouco conhecido até mesmo dos mais renomados psiquiatras.

Define-se dissociação como um processo mental complexo que promove aos indivíduos um mecanismo que os possibilita enfrentar situações traumáticas e/ou dolorosas. É caracterizada pela desintegração do ego.

A integração do ego, ou o ego enquanto centro da personalidade, pode ser definido como a habilidade de um indivíduo em incorporar à sua percepção, de forma bem-sucedida, eventos ou experiência externa, e então lidar com elas consistentemente através de eventos ou situações sociais.

Alguém incapaz disso pode passar por uma desregulagem emocional, bem como um potencial colapso do ego. Em outras palavras, tal estado de desregulagem emocional é, em alguns casos, tão intenso a ponto de precipitar uma desintegração do ego, ou o que, em casos extremos, tem sido referenciado diagnosticamente como uma dissociação.

Porque o indivíduo que sofre uma dissociação não se desliga totalmente da realidade, ele pode aparentar ter múltiplas personalidades para lidar com diferentes situações.

Quando um “alter” não pode lidar com uma situação particularmente estressante, a consciência do indivíduo acredita estar dando à outra personalidade a chance de eliminar a causa da situação.

A dissociação não é sociopática ou compulsiva. O estresse biológico causado pelo trauma original é aliviado pelo afastamento parcial da resposta emocional, que faz com que o complexo reptiliano aprenda a dissociar como forma de reação.

Isto faz com que a recuperação do transtorno dissociativo de identidade seja o caso de um re-treinamento do complexo reptiliano, ao invés de uma função mais social do neo-córtex. Uma vez que o agente causador é um estresse biológico ao invés de eventos externos específicos, as causas exatas de uma dissociação reativa são eventos particularmente difíceis de descobrir.

Existe uma controvérsia considerável sobre a validade do perfil de múltiplas personalidades como diagnóstico. Diferentemente dos transtornos de humor e personalidade, facilmente verificáveis empiricamente, a dissociação é primariamente subjetiva, tanto para o paciente quanto para aquele que o trata.

A relação entre dissociação e múltipla personalidade cria um conflito no diagnóstico do transtorno. Enquanto outros transtornos requerem certa quantidade de interpretação subjetiva, tais transtornos apresentam sintomas mais objetivos.

A natureza controversa da hipótese da dissociação é claramente mostrada na forma com a qual a Sociedade Americana de Psiquiatria a tem classificado, reclassificado e recategorizado ao longo dos anos.

O primeiro perfil diagnóstico foi o transtorno de múltiplas personalidades.

Posteriormente, ele foi agrupado com os outros quatro maiores transtornos dissociativos. Atualmente, no DSM IV, há a classificação de transtorno dissociativo de identidade. O CID atual continua a listar a condição como transtorno de múltiplas personalidades.

Arremato meu texto escrevendo: A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. O oposto da felicidade é a tristeza.

Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade e das suas causas, que têm sido usadas pela filosofia, a religião e a psicologia. O homem sempre procurou a felicidade e tanto os filósofos como os religiosos sempre se dedicaram a encontrar as suas causas e em definir que tipo de comportamento ou estilo de vida aumenta o nosso nível de felicidade. Estes pensadores vêem a felicidade como aquilo que atualmente chamamos bem-estar ou qualidade de vida, e não simplesmente como uma emoção.

Neste sentido a felicidade é o que os gregos antigos chamavam de Eudaimonia, um termo ainda usado em Ética. Pelo contrário para as emoções associadas à felicidade os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.

Concluo, enfim, que em que pese o distúrbio que não desejei existir entre mim e o meu lado absconso sou feliz como posso ser.

UMA REVELAÇÃO BOMBÁSTICA

O escritor Fernando António Nogueira de Seabra Pessoa, mais conhecido por FERNANDO PESSOA, foi um poeta e escritor português que escreveu enfático:

“Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?”(SIC).

Entre pseudônimos, heterônimos e semi-heterônimos, contam-se 72 (setenta e dois) nomes que Fernando Pessoa usava para se manter no anonimato ou exteriorizar seu transtorno de múltiplas personalidades.

Querem saber? Citei apenas o exemplo de Fernando Pessoa. Há muitos outros! Não estou só nessa empreitada doida e desconhecida. Por isso e muito mais sou imensamente feliz.