A Fantasia é a mãe da utopia

Cabe a alguns poucos felizardos realizar suas fantasias e as impor á humanidade. Cabe ‘a maioria viver calcada apenas em fenômenos mentais, inconscientes ou não.

Não existe fenômeno inatural, ou contra a natureza, de forma a que se justifique a proibição de qualquer ato individual que seja.

A natureza é pródiga de muitos exemplos, assassinatos, esquartejamentos e canibalismo entre os animais.

Portanto, todas as regras são sociais, socialmente impostas. O lícito, o válido, e o ilícito e inválido corresponde ‘a fantasia de alguém, ou de algum grupo, e é imposto ‘a sociedade, sob o argumento racionalizante de ideologia, de filosofia, de moral, de religião.

Os homens renunciam ‘a seus impulsos (estes sim naturais) e se amoldam ‘as regras sociais. Em troca ganham um papel social definido e tranqüilizador, em termos de sobrevivência. A vida torna-se rotina, um modelo de segurança e poucos riscos.

Crítica.

Tudo o que existe é necessário.

Tudo o que existe merece perecer.

Quando a segurança que a sociedade se compromete a manter falha, cai por terra toda a ideologia.

A tragédia, o drama, a comédia e até a poesia, provem de conflitos entre o social e o individual.