Como podemos permitir:

Como podemos permitir:

Que crianças indefesas sintam a angustia da fome, e que os velhos sofram o abandono absoluto dos sentidos familiares, que crianças se alimentem do lixo, e vivam nele, fora da escola e do afago familiar, porque tanta ganância pelo dinheiro que aliena, e endurece os corações, porque não aceitamos o necessário, porque não ficamos satisfeito com o que temos, e o que temos nunca é o bastante.

Como podemos diante de erros como estes esperar confiantes na paz entre as pessoas, ou mesmo ainda acreditar que o mundo vai melhorar, e as pessoas ruins vão de uma hora para outra ficarem boas, ou insensatamente acreditar que de fato existam pessoas boas, e pessoas ruins, quando nos recusamos a entender que somos animais, animais que pensam, e pensamos sobre tudo que não somos animais.

Como podemos não entender que os animais pensam, e agem instintivamente no inexplicável equilíbrio funcional a sua espécie. Será que não podemos entender que a vida humana, na terra seria muito melhor se extinguissem a posse material, intelectual, ou sentimental, deixando-nos livres dos títulos, ou posses que nos distancia do que verdadeiramente somos.

Porque nunca em hipótese alguma, agimos naturalmente nos abstendo de qualquer interesse pessoal, em prol de alguém, porque precisamos de uma incomensurável gama de coisas, e objetos, que nos são absolutamente dispensáveis na vida moderna, hoje a vida seria insustentável sem a energia elétrica, sem o gás de cozinhar, e a medicina moderna, para curar os sintomas da modernidade.

Porque acreditamos que a construção, de inúmeros presídios diminuirão a incidência de delitos e crimes, se entendêssemos que são nossas ações individuais que engrossam os pavilhões dos presídios, porque fingimos não ver que é o egoísmo é a foice da desigualdade, e a vaidade descarrila a locomotiva da paz social, poder-se-ia acreditar que o convívio social se tornaria melhor se abríssemos Mão do supérfluo e da avareza, em nome de um bem maior, o equilíbrio social. CONTINUA...

jerry adriano
Enviado por jerry adriano em 03/04/2011
Reeditado em 10/12/2017
Código do texto: T2887494
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