Dia do Trabalho ou do Trabalhador

Sabemos que o marco do Dia do Trabalho foram as lutas , em todo o mundo, pelos direitos dos trabalhadores e que, muitas vezes, culminavam em mortes.

A Revolução Industrial muito contribuiu para todas essas manifestações, quando o trabalhador, antes da Primeira Revolução Industrial, tinha total conhecimento sobre as técnicas e a matéria-prima necessária para a fabricação de um produto, e, portanto, também dos custos. Com a Revolução Industrial, o trabalhador ficou limitado a repetições, perdendo total contato com tudo o que envolve a produção e, com isso, sendo facilmente manipulado e explorado.

Com o tempo, os trabalhadores começaram a perceber essa exploração e se revoltaram contra as máquinas, considerando-as as principais culpadas pela degradação do trabalho, que eles conheciam até então. As manifestações violentas, que aconteceram em decorrência disso, receberam o nome de LUDISMO e foram também violentamente coibidas.

Após tais manifestações, surgem novos métodos de luta, como a Organização Sindical e o Cooperativismo.

No Brasil, o Dia do Trabalho foi consolidado em 1925, no governo de Artur Bernardes, mas somente no governo de Getúlio Vargas que a data 1º de maio se tornou uma data festiva e de anúncio das principais leis que salvaguardariam, até os dias de hoje, os direitos do trabalhador.

Foi durante o governo de Getúlio Vargas que, entre outras coisas, garantiu-se o atrelamento dos sindicatos ao Estado, o reajuste anual do salário mínimo, a redução de jornada de trabalho para oito horas, a regulamentação do trabalho da mulher e do menor e promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o direito a férias e à aposentadoria.

De lá para cá, muito se tem lutado para que se mantenham os direitos adquiridos e se avance para a conquista de novos direitos.

O trabalhador é o principal responsável por toda a construção de uma nação. Deve, portanto, ser respeitado e valorizado.