HOJE.

Hoje como na primeira vez

Sou meio inibição e curiosidade, porém,

Já não somos e no tempo nos perdemos!

Como antes segues quietude e distância

Nos teus lábios paira o silêncio, como sempre,

Já sem vigor ou riso, ao fim, sem pista de alegrias!

O perfume que exalava de ti transformou-se

Em simples cheiro diferente e estranho, ao meu olfato.

És agora a síntese de tuas inconstâncias, aos meus olhos!

No movimento de suas cirandas, inexorável, o tempo passa

Enquanto as vidas fazem escolhas ou se transformam:

Em ecos tardos, em tons que se desafinam, em cores findas da aquarela... Em passado!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 13/05/2011
Reeditado em 13/05/2011
Código do texto: T2967330
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