HOJE.
Hoje como na primeira vez
Sou meio inibição e curiosidade, porém,
Já não somos e no tempo nos perdemos!
Como antes segues quietude e distância
Nos teus lábios paira o silêncio, como sempre,
Já sem vigor ou riso, ao fim, sem pista de alegrias!
O perfume que exalava de ti transformou-se
Em simples cheiro diferente e estranho, ao meu olfato.
És agora a síntese de tuas inconstâncias, aos meus olhos!
No movimento de suas cirandas, inexorável, o tempo passa
Enquanto as vidas fazem escolhas ou se transformam:
Em ecos tardos, em tons que se desafinam, em cores findas da aquarela... Em passado!