HAJA PACIÊNCIA ( e nariz!) PARA OS PUNZÃO "EM" PARIS!

Antes que me entendam mal e me tenham por mau, eu escrevi "em" e não "de", certo?

Portanto um PUM EM LINHA RETA, QUE NÃO É POEMA.

É fonema sensorial.

Eu não sei muito bem, comecei pensando em escrever, quiçá, algo engraçado, mas a bem da verdade penso que apenas ensaiarei categoricamente o interior do meu...digamos ao pé da letra, saco cheio de tanto superlativo humano nesta vida!

OS PUNZÃO EM PARIS!

Meu leitores me desculpem ,não sou escritora, juro que não sou, escrevo por hobby e por prazer, para interagir com o mundo , nem tinha a pretensão de o sê-lo até ontem, quando de súbito, ao ganhar um livro um tanto auto superbiográfico, fiquei perplexa com a mídia auto-big- promotora de si mesmo...QUE NADA AGREGA ao leitor, a não ser o pum da vaidade desmedida que a tudo e a todos danifica.

Ainda outro dia eu lia um relato dum teólogo que dizia que no mundo de hoje falta discernimento, claro, a crise é essa, e Paulo deixou escrito no livro sagrado, "muito posso, nem tudo me convém".

PORTANTO A CRISE É DE CONVENIÊNCIA TAMBÉM! Ou melhor, de incoveniência...

Hoje, paradoxalmente ,penso que eu deveria me calar, mas aqui escrevo o que sinto.

Quero andar na contra mão do mundo, quero burlar a lei do trânsito da vida sem pagar multa, desviar dessa megalomania fútil que o assola, destes figurativos e epidêmicos "punzão dados em Paris" cujas vômicas são expurgadas por seres INVISÍVEIS ao todo e cujo TODO jamais será enxergados por eles. Aliás o todo agradece.

Meu pum é brasileiro mesmo, genuíno e sem perfume francês ,entenderam?

Quero morrer assim, como os punsinhos corriqueiros imperceptíveis, nada que um luftal não dê jeito.

Eu só lamento por também danificar a camada de ozônio DO MUNDO com punzinhos inexpressivos, embora espere que meus "puns literários" não danifiquem os neurônios de quem me lê.

Pronto, punzei aqui, sem querer. Mas é pum nacional, no meu território brasileiro, ninguém nem vai perceber, ufa.

E eu não saio por aí assinando meus puns intelectuais em público...como se fossem jóias raras de notas perfumadas, muito menos assinando meus feitos e maravilhosos defeitos pessoais...

Em tempo: meu pum é algo um tanto solitário, sem voz, não tem odor refinado, não é imune ao mundo, não é herói da vida, não é autobiográfico, não tem grife, não é da moda, não é tendência do pensamento, e dispensa o gramofone. Meu pum não tem regras de etiqueta.

Meu pum é legítimo da terra, muito longe de ser um pum em Paris.

Meu pum dificilmente terá noite de autógrafos porque seu odor 'per se" já é só meu. É como inscrição no DNA.

Preparem seus narizes: Um "punzão em Paris" me gritou que hoje já sou escritora.

Ainda que eu lhe jurasse que não...