Fantasmas do Futuro
Espiar os diários do inimigo
E admirar suas mensagens de clemência
Imaginando diferentes conjunturas,
Por quais atos me arrependeria?
E os pensamentos vagos que esperam na felicidade
Refletem o futuro no véu de uma prostituta
Embriaguês suicida teus planos
Sorrisos de desdém pela imagem da vergonha
E o que me resta?
Destruir meus ideais de barro
E prantear em um território minado
Agora é só nostalgia, nostalgia, sem razão aparente, Nostalgia
Fantasmas do futuro, minha epidemia
Por toda luz que te ilumina,
Apenas suas sombras emersas me guiam
Fantasmas do futuro: signos de minha desgraça anunciada