Carne nunca mais.

Decidi há alguns dias parar de comer carne. Esta iniciativa deveu-se principalmente como ato de protesto pela forma como os animais são abatidos para nosso consumo. Existe, inclusive, um vídeo no youtube, terráqueos, que apresenta com todos e enojadores detalhes como transformamos vacas, galinhas, peixes, porcos, etc. em picanhas, filés, toucinhos e por aí vai. Estou plenamente ciente de que a quantidade de carne animal que deixarei de ingerir não impedirá que esta matança fria, cruel e imensa continue a existir. Mas, pelo menos, estou deixando de contribuir, numa ínfima parcela, para que isso persista da forma como é feito. Entendo que somos criaturas naturalmente carnívoras e o Criador nos concebeu prevendo esta característica na nossa alma. O que revolta e choca é a forma brutal como as vidas destas criaturas são arrancadas, sem dar-lhes a menor chance de defesa, numa injusta guerra na qual o bicho será sempre a vítima. O sistema de consumo decretou que a carne deverá ser disponibilizada numa linha de produção em alta escala para saciar a forme de milhões de pessoas e ponto final. Esquece-se que estas criaturas têm sentimentos, que corre sangue pelas suas veias e que, dentro de cada peito, bate um coração. Dá pra viver, por sinal bem melhor, sem o consumo de carne. Deixamos de colocar toxinas tantas (entre outras coisas) goela abaixo e, por certo, iremos aferir alguns benefícios imediatos que são muito legais. A digestão fica mais fácil, dormimos melhor e, acredite, temos mais paz e calma no coração. Parece que essa opção deixa-nos mais zen, com espírito mais leve. É uma experiência bem agradável. Por exemplo, tenho psioríase em várias partes do corpo. Alguns dias depois que parei de ingerir carne, as lesões começaram a sumir e hoje não tenho praticamente mais nada. Acho que o corpo fica mais equilibrado e isso reflete-se em tudo, inclusive no espírito. Além do mais, tenho uma cachorrinha, Mel, raça Dushround, que amo demais. Por que ela teria melhor sorte do que seus colegas de fauna que foram relegados ao matadouro? Agora posso abraçar a minha querida cachorrinha sem quaisquer rastros de ressentimento pela minha parcela de culpa pela matança de animais, que se sucede de forma impassível pelos quatro cantos do nosso planeta. Estou bem mais feliz, tranquilo e com paz serena na minha alma.

Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 06/07/2012
Reeditado em 06/07/2012
Código do texto: T3762932
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