MINHAS MÃOS

Eu as olho.

Não têm mais o frescor da mocidade.

Perdeu um pouco daquela suavidade.

Mas continuam encantadoras.

Olho-as e me emociono.

Quanto labor!

Com estas mãos quanto demonstrei amor!

Nunca foram agressivas estas mãos.

Foram mãos de acariciar.

Mãos de se dar...

De se entregar.

De deixar a energia passar.

Mãos de veludo nos sonhos das noites.

Mãos de seda no viver do dia-a-dia.

Então...minhas mãos...são bênçãos.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 31/07/2012
Código do texto: T3806069
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