Amor em questão

A arte do maior artesão, Criador da criatura, externa-se na emoção mais pura, doce ternura que aproxima corações. É sentimento que brota docemente, que pulsa incandescente inflamando, até que explode, inexoravelmente, num gozo de paixão. Ah! Emoção ambígua, que transita entre o prazer e a dor aguda. Provoca o arrebatamento e sugere tal candura, que há de se perder num momento de ternura, em consagrada loucura, sem receio nem pudor, apenas expressando puro amor!

Fogo que queima depurando em seu calor, perpetuando por segundos o esquecimento, como se nada existisse além do tempo, e tudo lhe fosse permitido. Ah! Êxtase repartido, desejo, pura vontade! Amor é sentimento vivido, no toque do inconcebível, no espaço da liberdade.

Eis a questão: o amor entra em cena roubando cada argumento da razão; desvencilhando-se do que se possa condensar, posto que é etéreo demais para se explicar. É irreverente e arrebatador, singularmente soberano, nada além de ser o próprio amor.

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 09/02/2005
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