O FIM DA INTERVENÇÃO MILITAR

O FIM DA INTERVENÇÃO MILITAR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Muitos atestam que a ditadura militar no Brasil, teve fim em 1985, muitos afirmam que a partir desta data coube o término de uma opressão arbitrariamente assoladora, que quase acabou com o país durante quase três décadas, ou mais.

Durante uma eternidade de sequestros, assassinatos, torturas... De repressão, depressão e assalto a mão armada, pessoas marcadas pela autenticidade de identidade de cidadão, eram perseguidas e ameaçadas, pelas ruas por onde faziam seus protestos por estar insatisfeitos com a situação abrangente que assolava com o pais.

Nas instituições de ensino por onde aprendiam tudo aquilo que era passado como aula para depois ser lecionado a todos, para ficar sabendo, nos seus trabalhos na busca pelo pão de cada dia, pelas suas residências, parques, praças ou em qualquer lugar que se dizia livre de qualquer opinião ou diversão, a intenção era acabar com a inteligência nacionalista desta nação.

Escondidos da censura ou abafados pelo medo de sofrer alguma represália, que vivia no silêncio por não ter onde desabafar; Pois ninguém podia falar nada, reclamar ou se exaltar contra o sistema, que eram obrigados a ficar de boca fechada, se não era capturado, torturado, e por fim assassinado sem uma condição de resposta a sua insatisfação que cada um carregava.

E depois enterrado em um túmulo qualquer sob uma sepultura fantasma que indigenciava suas vítimas por conta de uma suspeita que a acusava injustificavelmante, sem nome ou número, sem uma determinada localização, em uma cova em qualquer distante local desconhecido, enterrado como estranho ou subversivo, e inocente sem um sepultamento, era enterrado como um delinquente desordeiro, como muitas centenas, ou milhares que desapareceram de suas famílias saudosas...

Vítimas de uma impiedade irresponsável, interesseira e egoísta, deixando os seus familiares tristes de saudade e desgosto pela situação lastimável, sem poder fazer nada. Corpos escondidos, atirados ou queimados eram os moldes deste tipo de ditadura cruel.

Choques, surras, espancamentos; E depois de tudo assumiram o poder com as suas patentes e vestes de adequação ao meio, e passaram a dar as ordens, e em todo o local tinha um militar a comandar ou um as vestes disfarçado, controlando tudo, como uma arma engatilhada para disparar ou inibir, para fazer calar.

Mas na verdade pelo decorrer do tempo por meados de 1985, a ditadura militar fantasiosamente só tirou a farda, através de outros golpes de estados disfarçados, como o golpe civil proporcionado pela ações de alguns culposos, que aliaram a algumas mídias, como uma delas predominantes, para transferir o poder que era dos militares, e que já perpassavam estas ideias para interferir no desenvolvimento do pais.

Pois pra aqui no Brasil, nestes tempos mórbidos de ditaduras e como sempre... Sempre morre, de forma misteriosa algum grande homem de tradição política, às custas de uma intervenção sem julgamento ou de

uma de fundamental investigação.

Morre desastrosamente por talvez estes, estudar o progresso do país, como amor de um brasileiro, sobre a qual não interessa a meios de interesses imperialistas que atrofiam com as estruturações destes manifestos evolutivos.

No que com isso, estes direitistas traidores, passam a usar hoje ternos, que eram seus uniformes ou fardas disfarçadas de políticos democráticos, desde o tempo do golpe, passando um ar de finalização através dos documentários de manobras, que a todos enganam, a todos ilude com uma imagem de justiça como dever cumprido.

No que prossegue com os seus métodos diferentes de uma utópica e enganosa campanha, à coexistir sem afetar diretamente os direitos humanos, que finge não ver nada, nestas páginas viradas deslealmente como de não punição a todos os integrantes desta cruel ditadura, de uma forma de lavagem cerebral que só sobe a cabeça dos alienados, predadores e dos não informados.

Para manter por mais tempo esta forma de governo, esta alavanca de depredação que ainda indiretamente, dirige o comando da nação numa forma oculta, a seu talante, pela direção que supor para seguir e dominar.

Esta forma de política malfeitora e desonesta, colocando o cidadão como mero espectador as oportunidades dadas somente aos usuários dos nepotismos, dos autoritarismos e das oligarquias, estas mantedoras destes aspectos de artilharia de corrupção.

Destas estratégias de subestimar o sofrimento alheio do nosso povo ou suas necessidades; Pois tente falar mal disto você povo cidadão honesto e cumpridores dos seus deveres, Pois tente esclarecer estes assuntos para um povo mal esclarecido e idiotizado, que vocês verão o fim da ditadura militar.

Procure pesquisar sobre o assunto que vocês verão a verdadeira verdades dos fatos.

Pois os cúmplices estão todos aí gozando da alta sociedade, nas primeiras páginas de jornais e revistas.

Na alta sociedade e altas rodas, se aproveitando das riquezas alheias deste país, até mesmo as emissoras mídias, algumas delas praticantes do comunismo ou socialismo, se passando por falsos futurismos de vanguarda.

Alguns veículos de comunicações que foram, e de um certo modo ainda são como instrumentos e armas da ditadura, permanecem como contribuinte falsamente do lado do desenvolvimento do país.

Como colaborador da evolução da pátria, mas que na verdade é atravessador dos interesses do estrangeiro e das classes dominantes, visando de todas as formas, o utópico bem e muito mais o mal para interesses próprios e externos.

Para afunilar com tudo e todos de boa intenção com a pátria, numa relevância de uma interminável colônia para manter o mandonismo do cruel, desigual e tapado coronelismo, como forma de transportar uma terra que se diz em um eterno desenvolvimento e que nunca chega ao seu anunciado denominador comum.

Estes precursores da ditadura militar que seguem como salvadores da pátria, mas que na verdade não estão nem aí para a mesma.

O patriotismo está muito longe destes antipatriotas, para estes que são precursores da maior violência já exercida nestas terras e uma das maiores atrocidades já praticada no mundo, proporcionando um amplo legado de dor para a pátria.

Destes que se dizem que são nacionalistas, mas agem com hipocrisia nos interesses da nossa querida nação.

Por isso é que se investe tanto para não expor os fatos, e deixar o povo as claras destas circunstâncias escandalosas, para esconder a verdade alheia do conhecimento ao que pode se revoltar.

E se passa uma mentirosa imagem muito distante da verdadeira realidade, dando a impressão do término deste regime assolador na data determinada, e de um bem estar fraterno a todos colocando a igualdade como aspecto culminante de transformação.

Pois estando o povo cego a estes fatos, ele como sempre permanecerá encabrestado para com o real, não ciente aos acontecimentos que realmente afetam maliciosamente a nossa lesada pátria.

A ditadura militar que foi implantada pelos seus supostos autores bélicos, protagonizou o maior genocídio já realizado em toda História deste país, pelo que pelo rótulo de ter poucos mais de 10 mil assassinatos, na verdade este seu número de vítima, talvez nunca vá se revelar, pelo seu volume maior em que ninguém quer ser culpado. Porém de uma coisa ficamos certos de que dentre muitos que perderam seus entes queridos nesta barbárie, fica a revolta porque seus cúmplices continuam a serem homenageados como em nome de ruas estradas e recintos públicos, como uma pessoa normal.

Por que estes assassinos que aprontaram por aqui, neste país que muitos dizem que possui um povo pacífico, mas que na verdade homicídios hediondos batem recordes exorbitantes a incontáveis flagrantes que acobertam a culpa por aqueles que são práticos nestas artes de homicídios, levantam a suspeita.

E por estes anos fomos vítimas de vários golpes de obrigatoriedade e consignação, pelo que este país continua a perder a sua identidade, autonomia e emancipação.

Por declínio ético de pessoas que cedem de graça este país a outrem, em troca de seus interesses pessoais que circula em meio de uma grande porção de mal intencionados.

De irresponsáveis que não medem consequências, e atrapalham tudo colocando obstáculos como proposta de um pais melhor, mas que pelo real só visam o lados egoísta e idiota de sua concepção.

Pois Quem irá querer uma pessoa que pertence a uma nação derrotada,destruída, ou flagelada pelos seus próprios filhos,que eram pra fazer em prol e faz contra.

E esta é a concepção de quem assiste de fora a toda esta balbúrdia, onde nos dão uma péssima visão pelo que, se não cuidamos do que é nosso, e como cuidaremos quando tomarmos conta ou habitarmos no que é dos outros?

E tanto nós mesmos, tanto quanto a violenta ditadura militar com o seu golpe de assalto pelo poder da nação, aumenta esta péssima impressão, pelo que colocando a nossa casa a mercê, aumenta as intenção de domínio que vem de poderes externos imperialistas a assumir pela sua obcecada intenção.

E se não punimos os seus algozes, aumenta a expectativa de vislumbro nosso pela impunidade, pelo que faz de um povo como frouxo, dando um tom de covardia a tudo que tivermos de enfrentar.

E com isso dão um ar de uma duradoura diversão, colocando na defesa daquilo que tira do povo a atenção, e o povo por outro lado, se deixa levar com qualquer situação de absurda enganação, tendo um papel de um espectador que aceita tudo sem nenhuma objeção, sem nenhuma séria orientação de obrigação, desta nação.

Nação esta uma senhora vítima de uma eterna violação, produzidas por seus mais bem estruturados filhos, que poderiam fazer pelo evolutivo, Mas apunhalam esta distraída e ingênua nação.

(Esta obra literária integra o projeto "A História narradas em Poesias" que é um movimento que visa a leitura poética, pra que todos leiam mais poesias, já que poucos dão importância aos textos de versos, estrofes, harmonias poéticas, concordâncias, rimas e trovas, com o intuito de transformar este pais pra seja mais intelectual poeticamente.)

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 10/10/2012
Reeditado em 03/08/2020
Código do texto: T3924793
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