Tubo de Ensaio...

Vivemos um contexto Narciso/egoísta, onde as relações humanas se pautam no amplo interesse. Ora, não venho aqui pagar de moralista, justamente por saber que quando fazemos algo para alguém é por que esperamos ouvir um sonoro obrigado, ou mesmo quando praticamos os atos samaritanos esperamos a evolução salvatória; isto é perfeitamente normal e cabível. Entrementes(adoro essa palavra!), basta adoecermos, termos um baque econômico ou mesmo deixarmos de ser "interessante", para que ocorra o pontapé inicial que nos colocará em órbita. Assim sendo meus caros, faço essa análise social, me incluindo enquanto ser egoísta e partícipe de todo esse processo. O que difere no entanto, é a capacidade de questionar-se, de se aparar as arestas e poder desembocar num denominador plausível aos atos necessários...Vivo a indagar-me, seria isso fruto do sistema econômico vigente ? Sim e não, pois se eu pender só para este lado estaria sendo excessivamente marxista(com todo respeito ao velho pensador). Todo esse fenômeno sócio/antropológico, está na minha opinião pessoal e intransferível, atrelado as bases familiares, as instituições que nos norteiam desde a mais tenra idade, bem como ao processo histórico em si. O que me levou a escrever este breve ensaio ? Sei lá, talvez um sentimento de culpa, ou uma tentativa desesperada de amenizar minha consciência, hehehe...Hasta !

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 29/11/2012
Reeditado em 30/11/2012
Código do texto: T4010995
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