Os genes do mal

“Em um avanço que provavelmente reavivará um debate ético que vem ocorrendo há bastante tempo, geneticistas estão planejando discretamente o estudo do DNA de Adam Lanza, de 20 anos, que matou 20 crianças e sete adultos em Newtown, Connecticut...

Os pesquisadores confirmaram seus planos a uma porta-voz, na Universidade de Connecticut, mas se negaram a fornecer detalhes. Contudo, outros especialistas ponderaram que os geneticistas talvez procurem por mutações que podem estar associadas a doenças mentais e outras que talvez também possam aumentar o risco de violência.

Eles talvez analisem todos os genes de Lanza em busca de características incomuns, como duplicações, deleções ou mutações inesperadas dos genes, ou determinem seu genoma completo... em uma procura abrangente por anormalidades que possam determinar quais genes estão ativos e seu grau de atividade.” ( Por Gina Kolata - The New York Times)

Deveras isso é algo fora do comum, que não acontece todo dia, felizmente. Mas, analisar o genoma em busca de pistas pra “maldade extrema” gera reflexões.

A maldade é de origem psicológica ou espiritual, ainda que expressa mediante o corpo; se, puder ser identificada em anomalias genéticas, fatores biológicos, simplesmente deixará de existir; não seria maldade mas, enfermidade.

Todas as profissões que atinam ao metafísico, padres, pastores, psicólogos, analistas, etc. perderiam sentido; os males seriam ser tratados no campo biológico.

Quiçá, a “ciência” criará um “malômetro” estilo bafômetro, onde o sujeito soprará; tendo maldade acima do tolerável será preso, mesmo não tendo feito nada...

A ciência padece sua bipolaridade; eficaz a ponto de esmiuçar um DNA; obtusa, negando o óbvio. O mal é arbitrário; escolha moral, não, anomalia genética.

“O bom e o verdadeiro são a mesma coisa para todos os homens, mas o agradável é diferente para gente diferente.” Demócrito

Pessoas que recebem formações diferentes desenvolvem noções diferentes sobre o bom, o justo, e o agradável.

Treine-se o infante em games violentos de assassinatos em série; isso vai incutir no seu subconsciente, que humanos são alvos pra atingir.

Ou, ensinemos sobre o valor da vida; noções de direito, dever; estaremos construindo cercas na sua alma, e chegando a elas, relutará em passar; “bondade se aprende” dizia ainda, Demócrito.

Um site publicou que o cantor Gustavo Lima perdeu a virgindade aos doze anos; que mensagem se passa aos adolescentes que o admiram? Um ou uma com treze, por exemplo, que se mantém virgem, vai achar que está “atrasada”. Esse é um dos muitos “genes” da promiscuidade sendo inoculados nessa geração.

Nas escolas se orava e cantava o Hino Nacional; hoje, mesmo os que “representam o país”, jogadores de futebol numa Copa, quando da execução do Hino mexem os lábios apenas; desconhecem-no.

Qual era o fim daquilo? Noções espirituais, civismo sendo implantadas como valores.

Vemos a mulher que vendeu a virgindade “podendo”, tudo o que faz vira notícia. “Valores” que estão sendo passados à nossa geração.

É falsa a ideia que somos basicamente bons, salvas algumas anomalias; cegueira grassando; “cientistas” tentando fazer buracos n’água.

Acho que eles estão investigando o Adam errado; Adão que vivia no paraíso trouxe o mal sobre a humanidade; então, perdeu-se a reverência pelo absoluto, relativizando tudo. Assim, faz cada um que apraz desconhecendo limites.

Ciência lidando com que lhe é próprio, merece louvores; Quando se intromete nos domínios espirituais, segunda a Palavra de Deus, não, o fanatismo de alguns, coloca os pés pelas mãos.

Opositores da fé usam aberrações medievais como a inquisição para provar que a religião é obscurantista, como se estivéssemos defendendo religião. Ora, o que é defensável é a Palavra de Deus, não o que fanáticos fizeram em “nome de Deus”, mesmo afrontando diretamente Seus ensinos.

Ela, manda extirpar os genes do mal desde cedo, pois assevera; todos nascem inclinados a ele; “Instrui o menino no caminho que deve andar; até quando envelhecer, não se desviará dele”. Prov 22; 6

Não há conflitos entre religião e ciência como se diz, quando cada uma cuida do seu campo. Quando a “ciência” ensina a “Evolução”, torna-se uma religião rival, com agravante que seus postulados, são muito mais difíceis de crer, que crer em Deus.

Em suma, a maldade se extirpa pelo aprendizado e prática da bondade; como só há Um bom, Deus, precisamos aprender Dele; Fazendo isso, como disse Jesus, “... Aprendei de mim... e encontrareis descanso para as vossas almas...” Mat 11; 28 e 29

Essa “ciência” que bate pregos com garrafas já é reflexo da maldade original, que faz o diabo para fugir de Deus.

“... guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé.” I Tim 6; 20 e 21