NEM SEMPRE

A vontade se torna em feito;

As fontes minam;

O amor se transforma em ódio;

A vaidade leva à beleza;

Os últimos se volverão em primeiros;

As lágrimas se deixam ver;

As dores se expressarão em gemidos;

A alma alardeia seus encantos e desencantos;

O poeta fala dos seus amores, dos seus sonhos ou chora suas lágrimas

Apenas se deixa... Ao acariciar da inspiração, deleita-se, com

O fluir dos sentimentos,

Os encantos se tornando em efeitos;

O aglutinar das gotas formando os mares;

As lágrimas na assepsia dos cancros;

O amenizar das dores suavizando os prantos.

No deixar do poeta o realizar-se da poesia, que ao se decantar

Revela no todo ou em parte o sujeito que se oculta nos versos -

O Leitor!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 24/10/2013
Reeditado em 24/10/2013
Código do texto: T4539818
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.