O UNIVERSO NÃO TEM DENTRO... PARTE II
- Nossa visão do universo
- As galáxias
 
Um famoso cientista - alguns dizem que foi Bertrand Russell -, fazendo uma conderência sobre astronomia, descreveu como a Terra gira em torno do Sol e como o Sol, por sua vez, gira em torno do centro de uma vasta coleção de estrelas, a nossa galáxia. No final da conferência, uma senhora baixinha e bem idosa levantou-se ao fundo da sala e falou:
- O que o senhor acaba de nos dizer é uma tolice. O mundo na verdade, é um objeto achatado, apoiado nas costas de uma tartaruga gigante.
O cientista sorriu antes de replicar:
- E sobre o que se apóia a tartaruga?
Diz a senhorinha: - Você é muito esperto, meu rapaz, muito esperto, mas existe um grande mar embaixo dela.

                                                                       (Stephen H. Hawking )

     O que  Hawking nos registra acima  (em sua obra,  Uma Breve História do Tempo) é hilário, sim, mas a velha senhora estava ainda com  as imagens medievalistas na cabeça. Há quem até hoje, duvide ou diga que a viagem à Lua com um dos ¹três astronautas norte americanos saltitando no satélite, no final dos anos 60 foi uma grande mentira. Dizem os céticos, que tudo não passou de uma montagem de marketing, que tudo foi um  engodo. Embora os três astronautas, tivessem voltado, sido homenageados, tudo filmado e eles permanecido vivos entre nós, proferindo exaustivas palestras e entrevistas.  Além de testemuhos e amostragens coletadas no solo lunar. Fotos com a Terra trocando lugar com a Lua. Nosso "planeta azul" solto, levitando no espaço sem fim!
      Parece-me que só um  dos astronautas ainda está vivo, nos USA.
      Há crenças e descrenças para tudo. "Tudo cabe nesta vida, certezas e desenganos. O livre-arbítrio é pertence inerente dos seres humanos." 

     A formação das galáxias aquela “poeira” de partículas atômicas que preenchia o universo parecia homogênea... Mas, nem tanto...o resultado foi a formação de nuvens imensas, compostas principalmente de hidrogênio e hélio, tendo no centro um núcleo mais denso. Com o passar do tempo, as nuvens adquiriram movimento de rotação, tomando forma de disco. O tamanho desses discos planetários podem variar de 2 a 10 vezes ao do sistema solar. Mais tarde esses discos se encheram de estrelas, como veremos adiante.
     E assim se formaram as galáxias. Pode-se definir galáxia como sendo um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros corpos celestes (nebulosas, planetas, etc.), com matéria gasosa dispersa, unidos pela força gravitacional e girando em torno de um centro de massa comum.
     Dados recentes indicam que as primeiras galáxias apareceram 600 milhões de anos após o Big Bang (Criação do Universo). Pelo que se sabe, não há mais galáxias em formação atualmente. “Deus concluiu sua Criação, e achou tudo muito bom.” E o que é mais interessante, nenhuma parece ter-se formado nos últimos 10 bilhões de anos.
     Conclui-se que todas as galáxias observáveis existem há muito tempo antes, (desde a Criação do Universo; os cientistas acolhem um início - mas não precisam a data- o chamado Big Bang). A nossa Via Láctea é uma galáxia que tem um diâmetro aproximado de 100 mil anos-luz (a luz, que percorre 300 mil km num segundo, leva 100 mil anos para atravessá-la).
     Ela gira muito lentamente ao redor do seu centro. As estrelas em seus braços espirais levam centenas de milhões de anos para dar um giro completo. Comparada com determinadas galáxias do imenso universo, ela é relativamente uma anã. A colossal Markarian-348, por exemplo, é 13 vezes maior que a Via Láctea, o que significa que um raio de luz levaria um milhão e trezentos mil anos-luz para atravessá-la!  A olho nu só podemos ver até 3 galáxias diferentes, uma delas a vizinha Andrômeda, que tem o dobro de tamanho da nossa.
Quanto à questão "se o Universo tem um começo no tempo", em grandioso,  e tão quanto confuso trabalho, o filósofo Immanuel Kant em "Crítica da Razão Pura" de 1781, sem muita saída para o que até nossos dias é mistério, envereda por figurações a que chamou de antinomias ( ou seja contradições) e fez uso à vontade, da  antítese, argumentando que havia razões para acreditar que o Universo teve um começo, e a certa altura, relativiza por outro lado, que ele existiu desde sempre. Ora, isso é a razão da existência da figura de linguagem: antítese. Não há a meu ver necessidade, de se elaborar extensa obra, quando a figura da antítese já o exprime pela sua essência.
     
     As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes, segundo a estrutura que apresentam, (que por questão de espaço-tempo, deixaremos de elencá-los, mas que as pessoas de um modo geral sabem que adquirem várias formas geométricas. O nascimento das estrelas nas galáxias: são os berçários das estrelas. No interior da nuvem de hidrogênio e de hélio das galáxias também aparecem pontos com diferenças de densidade. E onde a densidade é maior, nós já sabemos, que a força gravitacional também é. Nesses pontos forma-se o círculo virtuoso como foi descrito acima. A nuvem galáctica, então, divide-se em muitos fragmentos que, com o passar do tempo, vão atraindo mais e mais matéria e se tornam cada vez mais densos, como numa bola de neve. Os fragmentos transformam-se em proto-estrelas.                                                                                                      
     Imaginem us pedaços de imãs fortes se aproximando de limalhas de ferro. Cada fragmento de imã terá uma “colonia” de limalhas a cobrí-lo, formando uma bola, também imantada.
     Numa noite sem luar podemos ver, próxima ao pé do Cruzeiro do Sul, uma mancha escura chamada Saco de Carvão: trata-se de uma imensa nuvem de gás e poeira que pode tornar-se um berçário de estrelas. Existem muitas dessas nuvens em nossa galáxia. As estrelas se formam em sua periferia. As estrelas se acendem.

- FIAT LUX! Quem duvida da Criação e de uma Mente pulsante, viva e superior? Tudo como estamos vendo é um organismo vivo. "Nada subsiste sem a existência de uma Mente"!
    
     Até começos do século XX pouco se sabia a respeito da evolução dos astros. Era um mistério, e os astrônomos pensavam que as estrelas eram formadas por carvão, único elemento capaz de aquecê-las até a incandescência. Em 1926, o astrônomo inglês Arthur Eddington publicou o livro “A Constituição Interna das Estrelas”. Nesse livro, ele demonstrou que o Sol é uma imensa bolha de gás, no centro da qual o hidrogênio é constantemente convertido em hélio, processo chamado de fusão nuclear e que desprende uma grande quantidade de energia em forma de calor e radiação. Essa é a única reação capaz de iluminar o sol durante bilhões de anos. O núcleo da estrela é um gigantesco reator atômico.

     A vida da estrela é uma luta entre duas forças opostas: Por um lado, a força da gravidade que atrai as partículas atômicas para dentro do núcleo, tornando-o cada vez mais denso; por outro, o grande calor liberado pela fusão nuclear que afasta as partículas umas das outras. Essas duas forças – gravidade e calor – se equilibram durante a vida da estrela, semelhante ao nosso sol que transforma hidrogênio em hélio e irradia a energia resultante em forma de luz e calor.
    
Como vêem procurei estabelecer todo o raciocínio para a incomensurável grandeza do Universo, que foge aos cálculos para muito além de qualquer imaginação a cujos limites o cérebro possa atingir.
     Mas estou seguro em Quem tenho crido!  Até aqui só tem valido a pena...!

    
      A Arrogância e a Vaidade cientifica-humana, não procura a humildade e mesmo perante o improvável, o incontestável mistério, diz: “Eu não sei agora, mas amanhã saberei, meu cérebro apenas não processou ainda novos conhecimentos, por isso 'dominamos apenas' o Universo conhecido."
      E como foi dito, não nasceram mais “bebês- estrelas” nos últimos 10 bilhões de anos. Procuram desvendar a Obra da Criação de forma cética e material, mas as afirmações das Leis Superiores evidenciam que a obra está concluída. Modificações são obras do Cérebro Supremo que em sua Eternidade cuida de seu “Jardim”, não são novas criações, são acomodações e adaptações da Vontade Superior. Portanto, fácil e racional é ver que se torna impossível uma viagem ao fim, a uma fonteira do que não existe. Atingido um limite, há outro e mais outro “ad infinitum”, basta observar as cifras das distâncias e os incontáveis anos luz e multiplicá-los por suas medidas: O ANO-LUZ (símbolo: ly, do inglês light-year) é uma medida de comprimento, com valor aproximado de 10 trilhões de quilômetros (1016 metros, perto de 6 trilhões de milhas). Conforme a definição da União Astronômica Internacional (UAI), um ano-luz é a distância que a luz atravessa no vácuo em um Ano Juliano.  A medida ‘’Ano-luz’’ geralmente é usada para mensurar distâncias de estrelas e outras distâncias na escala intergaláctica, especialmente nas publicações populares ou não especializadas na área de ciência.
     A unidade de medida preferida pelos astrônomos é o parsec, pois esta pode ser mais facilmente derivada e comparada com dados da observação. “Um ano-luz equivale a quantos KM a luz percorre em um ano. Partindo que a luz percorre aproximadamente 300.000 km por segundo e que cada ano tem 31.557.000 segundos, a distância percorrida pela luz então é de 9,46 trilhões de KM.” - Izac Asimov – 
    A luz emitida pelo Sol demora 8 min para chegar à Terra. A distância Terra-Sol é de aproximadamente 144.000.000 km.
     Dur
ante muito tempo acreditou-se que a propagação da luz fosse instantânea, ou seja, ela seria imediatamente vista por um observador assim que fosse emitida a partir de uma fonte. James Clerk Maxwell mostrou que quando a luz se propaga através de um meio, ela o faz com uma velocidade determinada. Essa velocidade é extremamente alta quando comparada com velocidades registradas em fenômenos cotidianos.
     No vácuo, a velocidade de propagação da luz, qualquer que seja a frequência ou cor, é de aproximadamente 3,0 x 105 km/s ou 3,0 x 108 m/s. É no vácuo que a luz atinge sua maior velocidade. Em meios materiais, a velocidade da luz é menor que no vácuo. Sendo que a distância percorrida pela luz no vácuo em 1 ano é, aproximadamente, 9.465.120.000.000 km (aproximadamente 10 trilhões de quilômetros). O ano-luz, portanto, é utilizado para medir distâncias muito grandes.
     A estrela Alfa do Centauro, que é a segunda estrela mais próxima da Terra, está a, aproximadamente, 43 trilhões de quilômetros (43.000.000.000.000 km) ou, simplesmente, 4,3 anos-luz. Isso quer dizer que a luz emitida hoje por essa estrela irá demorar 4,3 anos para chegar à Terra. Quando observamos o céu numa noite estrelada, várias daquelas estrelas estão extintas, embora nos deem a impressão de sua existência. Porque a sua luz ainda está viajando no espaço e se encontra muito distante da terra, que poderá levar anos para chegar. O que vemos é um fantasma estelar. Em meios materiais, a velocidade da luz é menor que no vácuo. 
(Aqui registramos que aqueles anos-luz de duração inimaginável - para a luz de uma estrela atravessar uma galaxia anã - está no vácuo, onde se potencializa sua velocidade).

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     CONCLUSÃO
      
De tudo podemos concluir ponderando umas razões: Enquanto ser humano, extremamente limitado face à imensidão incomensurável e complexa do Universo, inatingível é para o homem, objetivar entender que o Universo possa ter uma fronteira, um limite, um fim, pelas razões já expostas.   
     Outra ideia que se anula a si própria e a dos Universos lindeiros. Vários; milhares, incontáveis. Se anula pelo simples fato de que possam existir bilhões de bilhões de “Universos” vizinhos (modo de se falar, dada as distâncias abissais) que por sua vez continuarão a pertencer a um Universo ainda maior que o imaginado pelos cientistas. Ou seja sempre existirá um grande vazio proporcionalmente maior para acomodar quantos e inúmeros universos, galáxias, estrelas e planetas existirem.
     Acompanhamos o tamanho das distâncias espaciais, somente aquelas que um cérebro humano e limitado pôde deduzir.
     Que nave tripulada, resistiria em uma viagem hipotética, as incontáveis variações de pressão, vácuo, atritos, sóis com emissões atômicas diversas? Sem falar no combustível. No espaço não há postos de combustíveis; e a quantidade de alimento, o tipo de alimento. Sintético? E a quantidade levada seria suficiente? E sua validade nos incotáveis anos anos que se seguem? A vida humana duraria tanto? (A viagem será medida por anos luz!).
     Como se vê, os cientistas nos auxiliam em muito no conhecimento palpável, mas deveriam aplicá-lo para benefício de nosso pequeno e agonizante planeta. Uma questão também a ser arrazoada é a do referencial para verificação das distâncias espaciais. Qual ponto central para tais referências e avaliações? Qual a base para o uso dos parâmetros de aferição dessas distâncias, e, se for o caso do Universo? Tudo o que sabemos sobre distâncias, velocidades, viagens, quer seja da luz ou do som, têm como ponto de partida a Terra. Ora, onde residem os cérebros e os sentidos dos cientistas! Isto torna-se um confronto com o Criador. O referencial pode ser em qualquer ponto do Universo, e isso muda tudo.
     São pareceres temerários e duvidosos em muitos casos. Falamos dos referidos e conhecidos, a respeito de limites, proporções, distâncias que pela ciência física e astronômica são afirmadas como precisas; bem como a exatidão das velocidades num universo tão vário e imenso. Feitos com os recursos humanos, embora comemorados como o máximo do avanço tecnológico moderno. Isto não anula a condição humana frente ao Eterno Criador.
     Para mim, como a muitos, servem tais argumentos, para imaginarmos o Universo, e reforçar nossa fé no Criador, que se prova Eterno, e incriado. Incriado por não ter tido um princípio, um inicio. Se Deus tivesse um princípio, disse Santo Agostinho: “teria havido o Tempo”; sendo que o Tempo é uma criação humana, uma questão de operações matemáticas em torno da Cronologia. Deus não tem “um tempo cronológico”, se tivesse, ele só existiria após a criação do Universo, onde se inciaria a contagem de um Tempo. O que se torna descartado pela razão. Se alguma coisa passa a existir após um fato essa coisa teve um início, um gerador que o produziu: um "fato gerador", e, deixará consequentemente de ser eterno, pois tudo o que nasce, decorrido certo tempo biológico morre.  Portanto Deus é Incriado e Eterno, como sua Obra de Criação, o Universo. Deus já existia antes da Criação, por causa de que antes do homem, não existia o Tempo, e Deus é atemporal, dai sua Eternidade.   

     Finalmente, no mínimo as certezas científicas são arrogantes, confrontadoras, pretensiosas de uma verdade por demais transitória e efêmera perante a Eternidade da Criação. Nesse aspecto, e em outros desta temática, caminho crendo como Berkeley: nada na Terra ou no Universo "subsistiria sem a existência de uma Mente", que acrescento - Criadora.
     Num Universo imutável, um começo no tempo é alguma coisa que necessita vir de fora de nossa concepção, de todas as coisas interpostas ao nosso senso comum; segundo Hawking, "não há qualquer necessidade física para o começo. Pode-se imaginar que Deus criou o Universo em, literalmente, qualquer tempo do passado."


¹Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou:
 
“Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"
Pres. J.F.Kennedy, 25/maio/1961


 




 
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 20/11/2013
Reeditado em 21/11/2013
Código do texto: T4579395
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