Liberdade
Quando pesquisei o termo Liberdade no dicionário fui surpreendido pela sua abrangência ,alem de encontrar o obvio , encontrei uma definição que me chamou muita atenção .
A palavra vem do Latim libertate faculdade de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arbítrio qualquer coisa ; independência ; autonomia ; ousadia ;
No dicionário a palavra liberdade tem como uma de suas definições , ousadia. Em raros momentos da minha vida parei para pensar em liberdade como um ato de ousadia , se formos realmente fieis a definição, não deveríamos nos considerar totalmente livres ,creio que estaríamos mais para escravidão do que para liberdade , e quando falo sobre escravidão estou focando mais lado da sujeição que ela contem , e não a falta de liberdade física propriamente dita.
Se considerarmos liberdade como independência , autonomia e ousadia , teríamos então muitas pessoas que não gozariam de liberdade plena , apenas presumida , já que não possuem ou praticam nenhuma destas atitudes , sendo assim escravas de algo ou alguma coisa , na definição de escravidão encontramos , sujeição , que nada mais é do que dependência e submissão , exatamente o que a maioria das pessoas são atualmente , dependentes e submissas.
Qual foi a ultima vez que você seguiu o seu coração e realizou um de seus sonhos , qual foi a ultima vez que você abandonou tudo para viver um grande amor (mesmo que seja com a mesma pessoa que você está casado(a) há anos) , qual foi a ultima vez que você deu atenção verdadeira para seus filhos ou pais, encontro freqüentemente pessoas procrastinando sua felicidade.
Você acha que isso é liberdade. Você não ser dono da sua vida.
Não devemos ser escravos de um padrão, de uma época, de um costume , devemos aprender a pensar por nós mesmos somente assim experimentamos a verdadeira liberdade pois somos do tamanho dos nossos sonhos.
“Ninguém é mais escravo do que aquele que se considera livre sem o ser.” Goethe
O Criador e a Criatura
Cada um de nós é ao mesmo tempo criador e criatura.
Dependendo da ênfase que se dá a uma ou outra faceta, o resultado pode ser bem diferente.
Se a opção recair sobre o criador, a vida pode pode ganhar um novo propósito e conseqüentemente, novas cores.
Se a escolha recair sobre a criatura,corre-se o risco de ficar acorrentado pelo hábito, repetindo sempre as mesmas coisas e banalizando a existência.
O ser humano é extremamente resistente a coisas novas.
É como se o cérebro não tivesse sido desenhado para gostar de coisas novas.
A novidade faz com que o cérebro saia de sua zona de conforto.
Por isso, assim que se aprende a fazer algo, a tendência é repetir sempre a mesma operação.
E isso condena os seres humanos a ficarem escravos de suas memórias.
Um pequeno exemplo: o que lhe vem à cabeça quando se diz "casa" ? Podem ter surgido várias imagens: a casa onde se passou a infância, a dos pais, a atual....
Pois bem, se a gama de possibilidades é tão grande, porque fazer sempre do mesmo jeito?
Porque há um padrão mental adquirido prestigia-se mais a criatura do que o criador.
A criatura deixa-se levar pelo fácil apelo da memória.
Isto acaba arrefecendo a razão de existir do ser humano (e aumenta a incidência de infartos às segundas-feiras de manhã).
Morre-se porque se perde o propósito da vida, que é o real entendimento do mundo, que é ter oportunidade de mostrar os talentos únicos que temos.
Por isso, segue uma advertência:
Você não é o pensamento.Você é quem pensa,
É o espaço entre os pensamentos com infinitas gamas de probabilidades.
E é isto que lhe diferencia da pessoa ao lado.
Autor desconhecido